Concerto

No próximo dia 9 de Janeiro (Domingo) pelas 15h30 realizar-se-à um concerto na nossa Igreja com o Grupo Coral Litúrgico Santa Maria - Manteigas, com o seguinte programa:
Quem Vos escolheu
O Pão que comemos
Senhora Nossa
Anima Christi
O Cordeiro que foi imolado
Disse Marta a Jesus
O Corpo de Jesus é Alimento
Natal de Elvas
Cantem, Cantem os Anjos
Ah, vinde todos à porfia
Adestes Fideles
Linda Noite
Contamos com a vossa presença.

Janeiras

Este ano o coro juntamente com outros elementos sairão a cantar as janeiras pelas 20h30 até às 22h30.
Agradecemos o seu apoio e colaboração.
Um Santo e Feliz Natal!
Adoremos o Deus Menino, o Nosso Salvador!

Homilia IV Domingo do Advento

Estamos às portas do Natal e contemplamos Maria e José que esperam um menino. A Virgem está prestes a dar à luz Jesus, o Emanuel, Deus que se faz um de nós, para que nós nos convertamos em seus filhos. Maria é a Virgem da esperança para toda a humanidade. José apoia-a, aceitando pessoalmente a vontade de Deus, apesar das interrogações que se lhe apresentam no seu íntimo.

O itinerário que Maria e José tiveram de fazer, bem como João, as grandes figuras do Advento (conjuntamente com o profeta Isaías), porque confiaram plenamente em Deus, é o caminho que também nós devemos percorrer para descobrir que Deus se faz verdadeiramente presente na nossa vida. Como Maria, podemos levar Deus no nosso interior. Como José, podemos acompanhar Deus nos outros. Como João Baptista, podemos descobrir Deus no testemunho de muitas pessoas que dão tudo por servir e amar. Como Isaías, podemos descobrir Deus nas coisas e acontecimentos e anunciá-lo ao mundo, denunciando as injustiças.

Maria e José são dois modelos extraordinários da espiritualidade do Advento, porque nos dizem, por meio da sua atitude, como devemos ler o que se passa connosco, à nossa volta e o que se passa no mundo.

Partindo da Virgem Maria Santíssima e de seu esposo, o Pai adoptivo de Jesus, e tendo em conta a proximidade do Natal, a vinda do menino Deus, coloco para nossa reflexão alguns pontos fundamentais concretos para prepararmos bem a chegada do Salvador, ao longo desta semana.

A- Humanamente:

1. Boa vontade. Para podermos acolher no nosso interior Jesus, precisamos ter vontade de o fazer. É necessário querer.

2. Atenção. Devemos estar muito atentos a tudo o que se passa dentro de nós e à nossa volta.

3. Silêncio. Precisamos de tapar os ouvidos a tantos ruídos.

4. Seriedade e profundidade. Levarmos muito a sério tudo o que fazemos e não cedermos à tentação da superficialidade.

4. Retirarmos do nosso coração os maus sentimentos. Ódio, indiferença, rancor, vingança, ciúme, inveja, falsidade, intriga, maledicência, crítica destrutiva, violência, egoísmo…

5. Vestir o nosso coração com sentimentos de amor, amizade, comunhão, partilha, inter-ajuda, solidariedade, optimismo, esperança…

6. Dialogar sempre.

7. Sermos bons e não deixarmos que nos espezinhem, nos tomem por tontos e destruam as nossas vidas.

8. Acreditar nas nossas capacidades.

9. Fazermos o que em consciência deve ser feito.

10. Não adiarmos decisões importantes.

B- Espiritualmente:

1. Dedicar algum do nosso tempo à oração e à contemplação para ouvirmos a voz de Deus. Talvez pelo menos um quarto de hora todos os dias fosse já positivo.

2. Humildade. Sem ela, Deus nunca se revelará. Temos de nos despir da nossa auto-suficiência e importância e acolher o que Deus nos dá, mesmo quando não o entendemos muito bem.

3. Fazer todos os dias um pequeno exame de consciência, para no dia seguinte evitarmos voltar a dizer ou fazer o que não deveríamos e melhorar ainda mais o que está já bem.

4. Pedir o perdão de Deus para as nossas falhas.

5. Confiarmos totalmente em Deus.

6. Rezar em família, que mais não seja no momento de alguma refeição diária.

7. Participar na Eucaristia. Faze-lo com um coração aberto à Graça de Deus.

8. Viver o Sacramento da Reconciliação ou confissão

9. Não termos medo e deixar que Deus nos preencha.

C- Comunitariamente e socialmente

1. Respeitar os outros.

2. Aceitar o outro como é, com os seus defeitos e as suas grandezas.

3. Valorizar mais as qualidades que os defeitos que os outros têm, a começar por casa.

4. Empenharmo-nos em fazer que os outros se sintam bem junto de nós.

5. Fazer os outros felizes.

7. Não passarmos pelas outras pessoas como simples desconhecidos, especialmente na comunidade eclesial.

8. Arranjar algum tempo para visitar algum doente, ou algum idoso, ou alguém que está de luto pela morte de um ente querido.

9. Levar alguma coisa, dentro das nossas possibilidades, a alguém que esteja realmente necessitado.

10. Empenharmo-nos na vida da comunidade cristã e servir com alegria.

11. Não nos conformarmos com as injustiças que existem à nossa volta.

Covilhã, 18 de Dezembro de 2010

Pe Henrique Manuel Rodrigues dos Santos

IV Domingo Comum

A gravura da quarta folha representava o sonho de S. José. Via-se nela um anjo do Senhor a falar ao pai adoptivo de Jesus. Em letras grandes a legenda dizia: «DEIXA-TE MOLDAR». Era uma referência clara ao capítulo 18 do livro do profeta Jeremias mas aplicada a este homem justo, S. José.

São várias as mensagens que S. José nos transmite através do seu exemplo. Em primeiro lugar a preocupação com o outro, a atenção ao outro antes de se preocupar consigo próprio. José é também o exemplo do homem silencioso e discreto, que aceita deixar-se moldar numa obediência total à vontade de Deus. O que nos muda é o facto de Deus, secretamente, no torno das nossas vidas, nos tomar nas suas mãos e nos moldar!

Peçamos a Deus a coragem de parar e aceitar o desafio de viver a vida na fé como o barro nas mãos do oleiro!

III Domingo do Advento

A terceira folha representava dois rostos numa troca de olhares. Um rosto é dos discípulos, que interrogam Jesus acerca de João Baptista. O outro é o rosto de Jesus, que apontando falava aos seus discípulos sobre os sinais do reino de Deus: os surdos ouvem; os cegos vêm; os coxos andam e os pobres sentem o amor de Deus! Reconheci logo este momento do capítulo onze do Evangelho de S. Mateus. Sob a gravura uma legenda dizia assim: «O MENOR É O MAIOR!»
Fiquei a pensar sobre esta terceira folha do Manual de Natal enquanto considerava se Maria devia figurar já hoje no presépio… Pensei que sim! Nossa Senhora é a figura exemplar do que a Humanidade deve ser na relação com Deus! Ela abriu-se à comunicação com Deus sem se fechar em si mesma. Deixou-se envolver pelo olhar de Deus e abriu os seus olhos à luz da fé sem condições. E, finalmente pôs-se a caminho para a chegada do seu Filho Jesus.
Deixemos que através da Mãe de Jesus, Deus, por amor, se aproxime continuamente de nós, e façamos tudo para O acolher, de modo a sermos muito mais felizes.

D. José dos Santos Garcia partiu para o Pai



Faleceu hoje em Cucujães pelas 12:00h D. José dos Santos Garcia, Bispo emérito de Porto Amélia (Pemba) em Moçambique.
D. José dos Santos Garcia, nasceu em Aldeia do Souto (Covilhã), Diocese da Guarda a 16-04-1913, tinha então 96 anos, tendo sido ordenado sacerdote a 25-07-1938 e Bispo de Nampula (Moçambique) a 16-06-1957.
No passado dia 12 de Maio participou nas Vésperas com Sua Santidade tento oportunidade de o saudar pessoalmente e de receber a sua bênção no fim a celebração na Igreja da Santíssima Trindade.
Recebeu o sacramento da intimidade com o Pai (unção) no hospital da Covilhã.
D. José Garcia esteve nestes últimos dias no Seminário da Imaculada Conceição da Guarda tendo sido levado para Cucujães nas últimas horas da sua vida.
A Celebração Exequial terá lugar o na Igreja Paroqual de Cucujães (localiza-se ao lado do Seminário das Missões) pelas 15:00 de segunda-feira(13/12/2010).
Ficando o corpo no Cemitério de Cucujães como vontade de D. José.

II Domingo do Advento

Abri a segunda folha. Via-se na gravura um homem com uma veste tecida com pêlos de camelo e uma cintura de cabedal à volta dos rins. Estava a pregar no deserto da Judeia para uma grande multidão.
Percebi tratar-se de João Baptista, o primo de Jesus de que fala S. Mateus no capítulo 3 do seu Evangelho. Sob a gravura uma legenda dizia: «ARREPENDEI-VOS». João Baptista é, em cada ano, uma das grandes figuras do Advento, pois prepara os homens para acolher Jesus. A maneira de viver de João, de costas voltadas para o «ter», questiona-nos sobre o modo como acolhemos Jesus no Natal: se tivermos o nosso coração cheio de egoísmo, de auto-suficiência e de preocupação com os bens materiais não é possível acolher Jesus. Fazer advento é corresponder com o próprio coração à voz de João Baptista que quer uma conversão séria e empenhada.
Neste Advento, como tempo de preparação e de “deserto” que é, se conseguirmos calar o ruído que nos circunda, certamente iremos descobrir em nós este desejo de conversão interior, que nos permitirá antecipar a experiência do nascimento de Jesus!


I Domingo do Advento

A História do Nosso Presépio
Há dias fui visitar o sótão da minha casa de família.
Entrei! Perdi-me um pouco neste sótão ... havia um pouco de tudo: objectos vários e alguns baús de muitos tamanhos.
Foi dentro de um destes baús que encontrei um livro, cujo título me saltou à vista. "Manual de Natal". Com apenas quatro folhas, em cada uma delas havia uma legenda, a primeira dizia assim:
"Estai vós também preparados ..."

O Tempo de Advento que estamos a iniciar é uma verdadeira oportunidade para cada um de nós se comprometer com o nascimento de Jesus estando "vigilantes" com os olhos postos, na simplicidade e humildade do presépio.
A palavra de Deus deste primeiro Domingo do Advento convida-nos a Preparar este baú para acolhermos o Menino Jesus que de novo vai nascer!

Lançamento de um Livro

"A Recepção do Concílio Vaticano II na Diocese da Guarda", é o novo livro do nosso pároco, Pe Henrique Manuel Rodrigues dos Santos.
O Livro editado pela Paulus será apresentado no próximo dia 15 de Dezembro pelas 20:30 no Anfiteatro das Sessões Solenes da Universidade da Beira Interior.

Deus existe?!

Veja este video...

Mensagem de D. Manuel para a Semana dos Seminários

O Seminário, comunidade de discípulos de Cristo a caminho do Sacerdócio Ministerial

Em carta recentemente dirigida aos seminaristas de todo o mundo, o Papa Bento XVI contava a seguinte experiência pessoal. Em Dezembro de 1944 foi chamado para o serviço militar, na Alemanha, quando a II Guerra Mundial se encaminhava para o seu termo. O Comandante da sua Companhia resolveu perguntar aos que foram chamados para esta incorporação o que pretendiam fazer no futuro. Joseph Ratzinger disse que queria ser sacerdote católico. Resposta pronta do chefe militar: tens de procurar outra coisa qualquer, pois na Nova Alemanha já não há necessidade de padres.
A profecia não se cumpriu.
Esta “Nova Alemanha” duraria apenas mais uns escassos meses e a necessidade do Sacerdócio Católico, num mundo e numa Europa que se desejam novos, está, de facto, a crescer.
Isto acontece, apesar da tentativa constantemente renovada de prescindir dos valores que a Igreja e o Sacerdócio Católico se propõem apresentar e que são decisivos para a autêntica humanização da nossa sociedade. De facto, são muitos os que continuam a pensar e a dizer e até mesmo a propor modelos educativos que marginalizam a Igreja e com ela os valores que ela não desiste de viver e colocar no palco da vida social.
Para cumprir esta sua missão a Igreja precisa de padres.
Os padres são aqueles a quem Deus confia a primeira responsabilidade pela organização da vida da Igreja e das suas distintas comunidades de Fé. Mas mais do que organizadores e gestores, os padres são chamados a viver e a testemunhar a verdade que Deus quer dar a conhecer aos homens e o amor sem restrição que lhes dedica.
Ora, os modelos culturais e as propostas de vida que hoje são dominantes no nosso mundo nem sempre ajudam os nossos jovens a despertar para a beleza e a importância decisiva deste serviço à Igreja e por ela à sociedade enquanto tal. Uma cultura essencialmente marcada pela cedência ao materialismo e ao pragmatismo; uma cultura mais voltada para o sentimento, o estímulo da sensibilidade e a valorização do efémero do que para os valores perenes não ajuda a que as camadas mais jovens se concentrem no que é essencial e nos valores humanos de sempre. Mais ainda, quando se quer fazer passar a mensagem de que o centro e o critério único de todas as decisões estão só no indivíduo e na satisfação dos seus interesses e ele é que é a única medida das decisões que deve tomar, entra-se por caminhos de relativismo que não ajudam a construir personalidades fortes capazes de sacrificar tudo por ideais superiores.
É por isso que hoje a pastoral vocacional e sobretudo a proposta do caminho do Sacerdócio Ministerial às camadas jovens exige o apontar de modelos de vida que temos de considerar uma autêntica contra-cultura.
Não queremos nem podemos esquecer que os jovens aos quais dirigimos o convite para entrarem no Seminário e futuramente no exercício do Ministério Sacerdotal são jovens deste tempo em que vivemos, sujeitos às mesmas solicitações dos outros jovens e também com muitas debilidades e tentações comuns aos outros.
Mais ainda, ao ser-lhes proposto o caminho do Sacerdócio Ministerial também não lhes podemos apresentar só bons exemplos da parte daqueles que já somos sacerdotes ordenados. Há limitações e mesmo erros efectivamente cometidos por nós que já estamos no exercício do Ministério Sacerdotal, que não escondemos àqueles que se propõem seguir o mesmo caminho de serviço à Igreja e por ela à comunidade humana em geral.
A própria Igreja considera-se a si mesma, ao mesmo tempo, santa e pecadora, desde os tempos mais primitivos da sua existência.
É neste quadro da vida da Igreja e da nossa sociedade actual que, ao vivermos mais uma Semana dos Seminários em Portugal, desejamos dizer aos jovens da nossa sociedade que este é um caminho que vale a pena ser percorrido e, por isso, é bom que ele seja colocado entre as hipóteses de escolha àqueles que se encontram agora na fase de tomar as grandes decisões da sua vida.

Guarda e Casa Episcopal, 5 de Novembro de 2010
+Manuel R. Felício, Bispo da Guarda

60º Anos da Construção da Igreja

No passado Domingo, dia 7 de Novembro, celebramos o sexagésimo aniversário da construção da nossa Igreja. Por isso, celebramos Eucaristia solene pelas 10h30 e de seguida um almoço convívio.
Durante a homilia, o Sr. Padre Henrique, leu ainda algumas notícias da construção da Igreja e fomos também à arca recordar alguns paramentos.

A Festa inaugural de amanha nos Penedos Altos

Sobre os telhados do bairro o sino vai badalar festivamente pela primeira vez, convidando os fiéis à oração.

O orado da freguesia é o patriarca S. José o humilde operário da Galileia.

Há um ano que no Bairro de casas económicas dos Penedos Altos se inauguraram as novas moradias que agora estão quase todas ocupadas pelos seus possuidores. Na altura o ilustre presidente do nosso Município disse no seu notável discurso: No dominar as casas aqui erguidas levanta-se, austera e digna, a futura casa do Senhor. Dela irradiará a luz que ampara e ilumina as suas almas dos moradores deste bairro. E com o conforto material trazemos, terão assim assegurado o seu pão espiritual. Afirmação primorosa que tem agora sua plena realização.

A vida reina ali. Desde o início ao fim-de-semana há por lá tudo o que existe nos outros lados. No Domingo porém, uma coisa falta a dar mais alegria ao risonho e saudável Bairro. O que falta ali é o badalar alegre dos sinos da Igreja convidando os fiéis à oração, missa dominical, primeiro acto da semana, primeiro dever do cristão, primeiro desejo das famílias que querem cumprir fiel e prontamente os deveres da sua fé.

Faltava esse repenicar festivo do bronze por sobre as casas que ali se ergueram elevando ao céu os hinos que emite de si mesmo.

E quando a sombra da morte rondar algum lar e arrebatar alguém à vida há-de ser o mesmo sino que no seu tanger dolente convidará todos à oração pelo defunto.

“O sino coração da aldeia vai de amanha em diante ser, para os moradores do Bairro dos Penedos Altos o intérprete colectivo das suas mágoas e das suas alegrias.

Mas o sino não é tudo, ele é apenas o arauto dum morador obscuro que entre o casario viverá noite e dia esperando aqueles a quem ama o visitem, lhe confiem os seus anseios, os revezes da vida, as glórias e tudo o que os preocupam. É ele que é a luz, a verdade e a vida – Jesus Eucaristia – derramará nas suas almas o bálsamo reconfortante e benéfico que a todos consolará. Quando o sino fizer ressoar pela encosta os seus sons harmoniosos todos se lembrarão que juntos deles está Jesus que os espera, que os recebe com carinho e amor.

É assim a vida do Bairro completar-se-á. A par da vida material, estará ali permanente a vida divina num convite contínuo aos transviados. E a vibração nas crianças será mais sã, o trabalho dos operários mais rendoso, a vida do lar mais atraente, Cristo morará no meio de todos.

Ali perto das moradias, juntos à escola que desenvolve a inteligências das crianças, está a fonte de luz que os tornará cidadãos perfeitos deste à Pátria e à Sociedade.

in Notícias da Covilhã

Semana dos Seminários

Jesus Cristo, Bom Pastor

que dás a vida pelas Tuas ovelhas.

Tu és o Filho muito amado do Pai,

Tu és o nosso Mestre e Salvador.

Faz dos nossos seminários

Comunidades de discípulos,

Sementeiras de Amor,

de serviço e de entrega radical pelo Teu Reino;

sinais de esperança de um futuro de vida verdadeira,

em abundância para todos.

Fortalece e ilumina

no discernimento vocacional os nossos seminaristas;

confirma nos dons do Espírito Santo os seus formadores;

enche de generosidade e espírito de serviço

os auxiliares que com eles trabalham.

Recompensa e abençoa os benfeitores,

que com a oração e partilha de bens, zelam pela missão;

ampara o nosso Bispo e os nossos párocos,

para que sejam sempre fiéis ao dom do seu sacerdócio;

desperta a generosidade e a coragem dos nossos jovens

para Te seguirem e concede às nossas famílias o dom de

Te proporem como caminho, verdade e vida...

Nós Te pedimos por intercessão de Nossa Senhora,

Tua e nossa mãe…

Regras Gerais para a Catequese

1. Cada sessão de catequese dura 60 minutos
2. Em São José, São Domingos e São Vicente de Paulo a catequese é aos sábados e domingo, na Vila do Carvalho também durante a semana;
3. Os catequizandos podem dar até 3 faltas (não justificadas);
4. Não são permitidas faltas de educação e respeito nem qualquer tipo de ameaças para os catequistas como já aconteceu. Pode isto exigir a expulsão;
5. A catequese é contínua. Quem regressar depois de anos de interrupção, regressa ao ano que deixou;
6. Os adultos que querem fazer o Crisma são admitidos a partir dos 25 anos fazendo a respectiva preparação. Não consideramos justo alguém nunca ter feito catequese e apresentar-se com menos idade, equiparando-se àqueles que fizeram 10 anos de preparação;
7. A vida sacramental é necessária, nomeadamente a participação na Eucaristia, devendo também os pais acompanhar os seus filhos pois a vida espiritual tem de ser vivida em comunhão familiar e comunitária;
8. Existe um Coordenador-geral de catequese em cada comunidade que organiza, coordena e acompanha o normal desenvolvimento do ano catequético em comunhão com o Pároco, o Vigário e o Diácono;
9. Este ano dividimos a catequese por 3 ciclos: 1º-3º (até à Primeira Comunhão); 4º-6º (até à Profissão de Fé) e 7º-10º (até à Confirmação). Achamos necessário que os catequistas se especializam nestes ciclos, pois darão a catequese dentro deles (p. ex.: chegando ao 3º ano o catequista no ano seguinte regressa ao 1º; chegado ao 6º regressa ao 4º; no 10º regressa ao 7º);
10. Existe a proposta de cada comunidade organizar um encontro trimestral para todos os anos de catequese;
11. Os pais dos catequizandos assinarão um compromisso assumindo as suas responsabilidades no acompanhamento dos filhos no início do ano catequético.

Estas normas foram aprovadas por todos na Reunião Geral de Catequistas no dia 1 de Outubro de 2010.

Mensagem da Conferência de São Vicente de Paulo

Caros Vicentinos e Vicentinas,
Caros Paroquianos,
A SSVP está sediada em mais de 150 Paises.
Em 1833, em Paris, um grupo de jovens entre os quais, Frederico Ozanan, constituíram as Conferências Vicentinas. Vivia-se numa época de profunda crise, miséria e ateismo, porém, só mais tarde, em 1859, nasceu a 1ª Conferência em Portugal, que teve como patrono, S. Luís, rei dos franceses e já passram 151 anos.
Em Portugal, somos neste momento cerca de 11.000 vicentinos de 900 Conferências, dispersas pelas diversas Dioceses.
As Conferências não teriam a expressão que têm e não desenvolveriam a acção que desenvolvem, se não fosse o carinho que as comunidades paroquiais lhes dispensam.
Temos a certeza que não chegamos a todos os pontos, onde a fome, a solidão, a falta de carinho e amor é notória. Assim, gostaríamos que mais homens e mulheres de todas as idades aderissem a esta causa, para que com mais meios humanos e materiais, pudessemos chegar mais além, fazendo o Bem e difundindo os Valores do Evangelho.
É esta a mensagem que deixo a todos os Paroquianos para que possa cumprir um desejo do nosso fundador, Frederico Ozanan, - "Eu desejaria abraçar o mundo inteiro numa rede de caridade".
O Presidente Nacional
Assim sendo, no próximo fim de semana haverá um peditório fora da Eucaristia para a Conferência de São Vicente de Paulo.

Homilia do XXX Domingo Comum

XXX Domingo do Tempo Comum – C

Início solene da Catequese no ano Pastoral 2010/2011

Dia Mundial das Missões

No caminho que percorre até Jerusalém, Jesus vai transmitindo aos seus discípulos, com as suas palavras e as suas atitudes, ensinamentos fundamentais para quem quer ser realmente seu fiel e feliz seguidor.

Na linha do que aprendíamos no passado fim-de-semana, neste XXX Domingo do tempo Comum, de novo aparece o tema da oração. Reflectíamos no último Evangelho dominical sobre a necessidade da oração. Aquele que quer seguir o Senhor tem de rezar. A oração é o meio que possibilita a relação com Deus. É a forma que nós os humanos temos de comunicar e dialogar com o Senhor. Mais, aquele que quer ser discípulo e seguir realmente Jesus Cristo, não pode sê-lo se a sua vida apenas tem espaço para um género de oração esporádica, que, habitualmente, é fruto de uma necessidade momentânea, e que, consequentemente, dificilmente nos une a Deus numa relação de amor íntimo, precisamente por ser esporádica, e buscadora de soluções para determinados problemas de circunstância. Só uma oração persistente, contínua (comunitária, em família, em grupo, individual) nos pode permitir entrar no coração de Deus e com Ele estabelecer uma relação de amor pessoal. O que está em causa? A felicidade, aquilo pelo que todos nós ansiamos e que só se encontra nesta vivência de intimidade com o Pai. Por isso, Jesus nos contava aquela parábola do Juiz iníquo e da pobre viúva que constantemente lhe suplicava que fosse feita justiça. Com ela, Jesus pretendeu falar-nos na importância de rezar sempre, porque Deus não é um Juiz e muito menos iníquo, mas antes que é um Pai e que sempre acabará por nos ouvir e fazer justiça, se, evidentemente as nossas súplicas forem justas e se encaminhem nessa direcção de justiça.

O tema da oração continua. Já sabemos o como é importante rezar sempre e sermos justos nos nossos pedidos. Hoje reflectimos sobre a atitude interior que devemos possuir quando nos entregamos à oração. E não apenas na oração, mas na vida.

A parábola do fariseu e do publicano está ambientada no templo de Jerusalém, lugar típico de oração e sugere já a problemática de Jesus contra o templo. Quanto a protagonistas, os fariseus eram considerados (por eles mesmos e pelo povo) como crentes fiéis e cumpridores; já os publicanos, por razões do seu ofício, eram tidos como pecadores e afastados de Deus.

Diante da oração são-nos apresentadas duas atitudes, que são, no fundo, duas formas de estar diante de Deus, radicalmente contrapostas. A do fariseu não é uma oração verdadeira e não apresenta nenhuma necessidade de Deus nem nenhuma confiança nele, pois apenas consiste numa apresentação dos próprios méritos e virtudes. É certo que não mente, mas a sua atitude é orgulhosa, petulante e prepotente. Tece uma oração de acção de graças, mas a atitude e o espírito não o é. Contrariamente, o publicano, reconhece a sua autêntica realidade pecadora e espera tudo de Deus. Não fala muito, mas reza profundamente desde o seu espírito numa atitude de súplica, reconhecendo a sua pequenez.

Há que rezar sempre. Mas com um coração humilde e sincero, a partir da autenticidade da nossa debilidade e pecado. Nada mais impeditivo para receber Deus que julgar-se justo, seguro, auto-suficiente e desprezar os outros.

Na oração como na vida, há fachadas belas que escondem autênticas ruínas. Roupagens elegantes que encobrem corações egoístas. Há sorrisos hipócritas que dissimulam más intenções. Para muitos, o que conta é a fachada, o externo, a aparência. Lamentavelmente vivemos cada vez mais num mundo de fachadas, aparências e hipocrisias. E, na própria vida de Igreja, não estamos impunes do contágio desta hipocrisia, imagem e auto-suficiência. Hoje parece que não precisamos de ninguém: até mesmo de Deus e da sua Salvação, não apenas na sociedade humana, mas inclusivamente na própria Igreja. Há muitos cristãos que o são pelo Baptismo e outros que até praticam a sua fé, que não precisam de Deus e da Salvação. Estranho? Contraditório? Por um lado sim, obviamente, porque o cristão é o seguidor de Jesus Cristo. Por outro não, porque muitos dos cristãos são-no sem saber muito bem aquilo que são, vivem a prática religiosa mas não a relação com Deus em seu Filho Jesus Cristo. Quantos estamos conscientes neste momento que Deus está aqui connosco? Quantos viemos para dialogar com Deus? Quantos conseguimos ver Jesus Cristo na Palavra Proclamada e na Hóstia Consagrada? Todos os que aqui estamos, viemos porque necessitamos de Deus, do seu Amor, da Sua Salvação, da Vida Eterna? Quantos não são os gestos, palavras e atitudes que aqui temos sem sentir! Quantas coisas fazemos mecanicamente sem sentido de serviço a Deus e à Comunidade! Quantas missões desempenhadas e palavras bonitas que nos enchem de orgulho! Quantos olhares superiores em relação aos irmãos presentes e até em relação a Deus ao não acreditarmos nem assimilarmos algumas coisas que escutamos e vemos! A condição necessária para nos deixarmos converter e libertar por Deus é que reconheçamos que O necessitamos. É ter necessidade da salvação. Entrar na órbita da acção misericordiosa de Deus a partir da nossa condição humilde de pecadores e necessitados. Deus não fica pelas aparências: Ele gosta de olhar o coração. Peçamos, nesta Eucaristia, com a força do nosso coração sincero e humilde: Senhor tem compaixão deste pobre pecador!

Mas hoje, caros irmãos e irmãs, iniciamos oficialmente o nosso ano catequético. Não queremos que seja mais uma fachada e o cultivo da imagem. É o amor por Deus que nos trás aqui. Como Comunidade dos Discípulos de Cristo sabemos que é uma missão imperiosa anunciar a Boa Nova da Salvação que nos vem do Amor de Deus. Pertencer a uma Comunidade Cristã onde, se torna visível o rosto da Igreja, é o primeiro passo fundamental, porque a Igreja é Mãe, que gera novos filhos para a Fé, para Deus, sobretudo por meio do Sacramento do Baptismo. Queridos meninos, adolescentes e jovens, no dia em que fostes Baptizados entrastes e passastes a formar parte do Corpo de Cristo, a Igreja. Por isso, este é o vosso espaço de encontro com o grande amigo Jesus. É necessário que este espaço vos seja tão familiar como a vossa casa: tendes a casa dos pais e a casa do Pai! Vinde, por isso mesmo, muitas vezes aqui dizer olá ao Pai de todos e a Jesus o grande companheiro e amigo! Tendes de dizer aos vossos pais que vos tragam, pelo menos nos Domingos, e que vos ensinem a amar o nosso Deus. E tendes de lhes lembrar que não podem descuidar-se neste campo da vossa formação, que é tão ou mais importante, que os restantes, para serdes pessoas valentes, equilibradas, felizes e alegres. Tendes de lhes pedir que rezem um pouquinho convosco todos os dias, para que a vossa família, que é tão importante, fique cada vez mais unida e forte, para terdes um espaço simpático, equilibrado e bom para crescerdes totalmente saudáveis, no corpo, nos afectos, no espírito. Tendes de lhes recordar que neste templo se reúne a Igreja, que somos todos nós: vós, os vossos pais, os vossos catequistas e toda esta gente que aqui está e a que não pode estar. Tendes de ter a certeza de que, quando estamos juntos, Deus também está. Recordai-lhes que não podeis passar um Domingo sem virdes à Eucaristia. Recordai-lhes que vos devem ajudar a conhecer e ser amigos de Jesus. Recordai-lhes que eles precisam de continuar a amar-se e a respeitar-se muito para vós vos sentirdes bem. Recordai-lhes que têm de vos trazer à catequese e acompanhar o percurso que estais a fazer de conhecimento, porque a catequese é um complemento e uma ajuda que a Igreja lhes oferece para os ajudar. Queridos pais, sede bem-vindos, e não deixeis de dar o melhor aos vossos filhos: Cristo. Continuai a cumprir a vossa missão cristã, não apenas porque o prometestes no dia em que pedistes o Baptismo para os vossos filhos, mas porque sabeis que a vida humana sem Deus é-o sem sentido, o abismo, a angústia e que a dimensão religiosa é parte integrante do ser humano. E vós, queridos catequistas, que a realização e o Amor de Deus seja o vosso grande prémio e a maior recompensa: há mais alegria em dar que em receber, diz-nos Jesus. É uma missão que a Igreja nos confia, que devemos alegremente assumir como serviço, porque devemos continuar a anunciar a Boa Nova da Salvação e do Amor de Deus em Cristo. Que os ensinamentos sejam corroborados com o exemplo das vossas vidas!

Caros irmãos e irmãs, celebremos a Eucaristia, e, neste dia das Missões, peçamos ao Pai que nos ajude a ser verdadeiros missionários, evangelizadores, no nosso meio. Rezemos por toda a Igreja, para que leve o conhecimento de Deus e a Salvação a todos os homens. Rezemos muito especialmente por aqueles que têm muitas dificuldades para falar do Evangelho e que, por este motivo, são perseguidos de muitas maneiras.

Rezemos por esta comunidade, para que Deus a transforme e a torne comunidade cada vez mais viva na fé e no amor, por meio da acção catequética nela desenvolvida, a cujos intervenientes dou as boas vindas e passo a apresentar:

1º Ano

Catequistas - João e Sofia

Catequizandos - André Sequeira, Afonso Prata, Beatriz Pinto, Eduardo Viegas, Francisco Costa, João Milhano, José Pedro Prata, Mariana Morais, Neusa Silvestre

2º Ano

Catequista - Susana

Catequizandos - Beatriz Conceição, Bernardo Bicho, Bruna Marques, Camila Campos, Clara Costa, David Alves, Duarte Nunes, Francisco Leitão, Gonçalo Charro, Guilherme Calado, João Machado, João Pereira, Juliana Braçais, Lourenço Simões, Luís Nina, Mariana Morais, Mariana Lopes, Maria Pereira, Maria Nogueira, Manuel Damasceno, Matilde Pais, Raquel Lázaro, Rodrigo Fernandes, Sofia Xistra.

3º Ano

Catequistas - Arlete e Milay

Catequizandos - Alexandra Lourenço, Ana Costa, Ana Sofia Antunes, Bárbara Mendonça, Beatriz Lopes, Beatriz Pimparel, Carlota Santarém, Daniela Fazendeiro, David Silva, Fábio Dias, Henrique Oliveira, Inês Costa, João Augusto, João Pais, João Rocha, Lara Leal, Luís Correia, Maria Leonor Ascensão, Maria do Rosário Dias, Mariana Rocha, Simão Marques.

4º Ano

Catequistas - Glória e Mercês

Catequizandos - Bárbara Saraiva, Beatriz da Cunha e Silva, Camila Dias, Carolina Sousa, Catarina Sousa, Eduardo, Guilherme Ramos, João Pais, Mafalda Seabra, Maria Alice Geraldes, Miguel Manteigueiro, Pedro Duarte.

5º Ano

Catequistas - Inês e Marta

Catequizandos - Ana Duarte, André Pimparel, Beatriz Mota, Carolina Salvado, Henrique Paraíso, João Gouveia, João Pais, Manuel Monteiro, Manuel Valério, Margarida Duarte, Ricardo Silvestre, Rodrigo Silva, Tomás Gomes.

6º Ano

Catequistas - Emília e Olga Almeida

Catequizandos - André Figueiredo, Diogo Ramos, Igor Ribeiro, Inês Leitão, Leonor Sousa, Miguel Rodrigues, Ricardo Opinião, Rui Bernardino, Simão Bichinho.

7º Ano

Catequista - Alexandrina

Catequizandos - Beatriz Silvestre, Catarina Duarte, Eduardo Pedro, Filipe Rodrigues, Francisco Dias, Francisco Santos, Inês Mangana, José Paulo Pais, Laura Taborda, Margarida Damasceno.

8º Ano

Catequistas - António Almeida e Lucília

Catequizandos - Eduardo, Francisca, Mafalda Proença, Pedro Damasceno, Pedro Nuno, Rafel Mineiro, Rubén, Vera.

9º Ano

Catequista - Lília

Catequizandos - Ana Cristina, Bernardo Faísca, Diana Taborda, Laura Matos, Madalena Gouveia, Mariana Lázaro.

10º Ano

Catequistas - Maria José e Orlanda

Catequizandos - David Duarte, Joana Ratado, José Manteigueiro, Mariana Charro, Marina Paraíso, Paulo Conceição, Vera Saraiva.

Covilhã, 24 de Outubro de 2010

P. Henrique Manuel Rodrigues dos Santos

Acção de Formação sobre os novos Catecismos

Vimos por este meio lembrar que no dia 30 de Outubro (sábado), no Centro Cultural e Social da Covilhã, realizaremos uma acção de formação sobre os novos Catecismos, com início às 09.30h e conclusão às 16.30h.
Esta acção destina-se a todos os catequistas da Zona Pastoral Sul (arciprestado de Alpedrinha, Covilhã, Fundão e Penamacor).
Agradecemos que dê conhecimento deste trabalho aos catequistas das suas paróquias e que nos comunique até ao dia 27 de Outubro o número de catequistas participantes. Para o serviço de refeições, precisamos de saber de quem pretende almoçar no Centro Cultural e Social (7€ a refeição).

Departamento Diocesano da Catequese da Infância e Adolescência

Homilia


Hoje a Palavra de Deus fez-me meditar sobre que fé temos ou quanta fé temos!
Pelo facto de sermos Igreja ou virmos à Igreja é porque temos fé, ou fomos ensinados assim, ou temos de cumprir o dever, como já ouvi.
Ter fé que Deus existe é muito pouco.
Ter fé que Jesus morreu e ressuscitou continua a ser muito pouco.
Os Apóstolos pediam a Jesus: "Aumenta a nossa fé!" Para mim só há verdadeira fé quando há verdadeira conversão (mudança) por causa dessa fé!
1. Vamos à Missa semanalmente? Domingo? Comungamos?
2. Pegamos na Bíblia alguma vez para meditar? Ou conseguimos fazê-lo todos os dias?
3. Confessamo-nos com assiduidade? Uma vez no mês?
4. Rezamos o Terço? E o Rosário conseguimos?
5. Jejuamos alguma vez? E uma ou duas vezes na semana pela paz no mundo e conversão dos pecadores?
E quando aparece o sofrimento, conseguimos sofrer pelo que aprendemos do Evangelho?
Conseguimos rezar com alegria e amor, ou rezar porque faz bem à consciência?
A vida dos sacramentos com Jesus, a procura da conversão traz-me paz e alegria? Porque estes são os pontos de conversão: "Deus deu-nos um Espírito de Fortaleza e Caridade, não de timidez para o conseguir".
Procuro fazer gestos de amor, mesmo que com sacrifício?
Para mim, os que tinham verdadeira fé, foram os santos. Deus chama-nos à Santidade pois só esse pode provocar mais profunda, sincera e sentida conversão.
Procurar a vontade de Deus, perguntar-lhe, confiar-lhe, entregar-lhe sem bases humanas racionais, como quem entrega a vida sem reservas, cegamente.
Pessoas que se deixaram envolver, tocar, preencher pelo amor de Deus que o viveram e transmitiram de todas as formas.
Rejeito-me a ser "servo inútil", Deus também gosta de nos espiquesar, "provocar" no bom sentido para nos despertar, fazer erguer e descobrirmos para que sentido fomos criados.
Quem conseguiria ter fé a ponto de transportar uma árvore só com o mandato da palavra, a vontade de coração e a fé divina?
Se calhar ninguém, por isso Deus desafia e põe a escala muito alta para não nos sentirmos conquistadores já; ou porventura nunca para sermos sempre humildes e amáveis, livres como as aves do céu.
Jesus parece dizer-nos que servimos pouco e mal: Porventura queremos que Deus nos sirva! O serviço liberta, purifica, dignifica. O servo dos servos foi Jesus que serviu até à morte. A nosso morte também pode acontecer todos os dias pois deixando a casa, a família, o conforto para nos dedicarmos aos outros ou à comunidade é uma morte para o eu, o que mais quero, mas é uma entrega mesmo em cruz para os outros. Isto é dar a vida e dá-la a conhecer. A vida em abundância e plenitude é feita pelo NÓS, não pelo EU!
JESUS, AJUDA-ME A SER SERVO COMO O FOI TEU CORAÇÃO!!!

Homilia Pe Vítor Sousa, XXVII Domingo Comum

Reflexão


Para programa mais um ano de catequese, realizou-se na passada quinta-feira, 30 de Setembro, uma reunião de Unidade Pastoral das Paróquias Vila do Carvalho e São José. Deixo-vos aqui um um texto de partilha.


Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de entranhas de misericórdia, de benignidade, humildade, mansidão, longanimidade; Suportando-vos uns aos outros, e perdoando-vos uns aos outros, se alguém tiver queixa contra outro; assim como Cristo vos perdoou, assim fazei vós também.
E, sobre tudo isto, revesti-vos de amor, que é o vínculo da perfeição.
E a paz de Deus, para a qual também fostes chamados em um corpo, domine em vossos corações; e sede agradecidos.
A palavra de Cristo habite em vós abundantemente, em toda a sabedoria, ensinando-vos e admoestando-vos uns aos outros, com salmos, hinos e cânticos espirituais, cantando ao Senhor com graça em vosso coração. (Col. 3, 12-17)

1. O que mais me tocou neste texto?
2. O que Deus me diz para mudar?

Nomeações Pastorais


O Padre António Luciano dos Santos Costa, até recentemente capelão da Universiade da Beira Interior e que no ano passado foi arcipreste da Covilhã, após a morte de José Geraldes, foi nomeado pelo Bispo da Guada vigário episcopal para o clero. Por inerência presidirá ao Secretariado Diocesano do Clero, no lugar de Cunha Sério.
Na capelania do Hospital Sousa Martins, função que exerce a alguns meses, Luciano Costa passa a ter como adjunto o padre Joaquim Bastos. A alteração foi conhecida no final de Julho, adquando da divulgação das nomeações de D. Manuel Felício para o próximo ano pastoral.
No arciprestado da Covilhã o Padre Rui Miguel Manique Nogueira substitui o Padre Henrique Santos como pároco de Paul, Erada e Sobral de São Miguel, onde já era vigário paroquial. Tortosendo, Cortes e Unhais da Serra passam a ter como Pastor Constantin Buapale Malu, da Comunidade dos Padres Missionários do Verbo Divino, por troca com o Padre Sebastião.
Na paróquia da Conceição Rafael Neves foi nomeado cooperador pastoral, sob a orientação do Padre Fernando Brito. O diácono fica também com mandato para exercer funções pastorais também nas paróquias de São José e Vila do Carvalho.
Luís Pardal Freire, padre ordenado há dois meses, assume as funções de pároco de Aldeia de São Francisco e de São Jorge da Beira, tal como no Castelejo. Em Silvares o Padre Luís Freire partilha a paróquia com o Pare Gilberto Antunes.
A orca, Zebras e Póvoa de Atalaia, no arciprestado e Alpedrinha, passa a ter como pároco in solidum LuísMiguel Alves Nobre. O Padre Valter Duarte assume as funções em Alpedrinha e na capelania da Misericórdia da Soalheira. Em Alcaria, Peroviseu, Capinha, Três Povos (paróquias de Escarigo e Salgueiro) António Martins será o pároco responsável, por troca com os Padres Joaquim Martins e António Gama, que será o futuro capelão da Santa Casa da Misericórdia no Fundão.
Jorge Colaço, até agora capelão e pároco de Castelejo, São Jorge da Beira e Aldeia de São Francisco, é o administrador paroquial do Telhado.
Em Penamacor o Padre Joaquim Martins fica responsável por Aldeia do Bispo, Aldeia de João Pires, Salvador e Aranhas.
Entre outras nomeações, D. Manuel Felício destacou ainda o diácono José Leão para cooperador pastoral no Departamento da Catequese da Infância e Adolescência.
O bispo da Guarda agradece a todos os que cessam funções "o zelo e dedicação com que exerceram o ministério em benefício do bem comum das comunidades e dos serviços que lhes estiveram pastoralmente confiados". As tomadas de posse decorrerão durante Setembro.

in Notícias da Covilhã

Peregrinação Diocesana a Fátima

Nos próximos dias 18 e 19 de Agosto irá realizar-se a Peregrinação Diocesana a Fátima e terá o seguinte programa:
Dia 18:
17h00 até à 19h00 - Celebração Penitencial na Igreja da Santíssima Trindade
21h15 - Saudação a Nossa Senhora na Capelinha das Aparições, seguido de terço e procissão das velas
23h00 até às 24h00 - Vigília na Basílica
Dia 19:
09h00 - Oração da manhã na Igreja da Santíssima Trindade
10h30 - Celebração Eucarística com procissão
13h00 - Fim da peregrinação

Sacramento da Confirmação

Estimados Padres concelebrantes, irmãs e irmãos em Nosso Senhor Jesus Cristo.
Saúdo em primeiro lugar esta Paróquia que nos acolhe, Paróquia de São José e aquele que Ela (Paróquia) apresenta para o Sacramento da Confirmação, com a saudação que recordo que amanhã esta Paróquia cumpre o seu primeiro aniversário de elevação a Paróquia. Saúdo também a Paróquia de Nossa Senhor da Conceição da Vila do Carvalho, que está aqui representada pelos que se candidatam ao Sacramento da Confirmação, pelos seus padrinhos e certamente por outros familiares que aqui s dirigem. Saúdo a Paróquia de Nossa Senhora da Conceição, também aqui representada pelos mesmos motivos, a Paróquia de Santa Maria, a Paróquia de São Martinho e a Paróquia de Santo André de Boidobra.
Como referiu o Pároco desta Paróquia no início, este acto é um acto que tem importância por ser assim um momento de grande concentração, mas sobretudo tem importância por nós compreendermos a vivência da fé e a sua preparação em espaços mais alargados (...) A nossa Fé é uma Fé total, é uma Fé aberta, é uma Fé em comunhão de pessoas e de comunidade. Por isso felicito-vos por esta iniciativa, já é uma tradição reinada aqui nesta Cidade da Covilhã.
Irmãs e Irmãos hoje é um dia e começo por ai, em que nós somos especialmente chamados a contemplar o ministério do Nosso Deus. Um Deus que é Pai, que é Filho e que é Espírito Santo. Um Deus que é comunidade de amor e porque é comunidade de amor, Ele inscreve a vocação à relação de amor no coração de cada criatura. Ele suscita no coração de cada pessoa o desejo imparável de entrar em rede e em comunicação com os outros. Ele, este Deus é amor, Ele dispõe as coisas para toda a sociedade. Todas as sociedades e a sociedade no seu conjunto total, vivam o ideal da relação de família.
É assim que Deus é, e é assim também que Deus quer que nós sejamos, e por isso, a Palavra de Deus convida-nos a contemplar a maravilha de Deus e a deixar-mo-nos conduzir por aquilo que Ele é e por aquilo que Ele ensina. Sabedoria é essa maravilha que se desprende de Deus e vem ao nosso encontro para nos ensinar a compreender a nossa vida pessoal e a compreender a vida do Mundo. A sabedoria que sabemos hoje, ela é a pessoa de Cristo, segunda pessoa da Santíssima Trindade que encarnou no seio de Maria Virgem Mãe.
Quando nós lemos esta passagem do Livro dos Provérbios, nós vemos que nos fala de uma sabedoria que se desprende de Deus e com uma condição de autonomia pessoal que vem ao encontro dos humanos, nós lembra-mo-nos de Jesus. O Filho único de Deus que sendo de condição divina resolveu assumir a condição humana. Vem ao nosso encontro encarnando no seio de Maria Virgem e nos ensinou tudo aquilo que precisamos de saber para compreender a nossa vida pessoas, para compreender o Mundo e sobretudo compreender a meta para onde nos encaminhamos. (...)
Minhas irmãs e irmãos, a verdade é aquilo que nos liberta e nós vivemos hoje num Mundo onde a verdade começou a ser encarada como uma realidade com menos importância´. Nós também em nome do serviço que queremos prestar às pessoas, à sociedade, aos ambientes, ao nosso Mundo queremos ser obreiros desta procura da verdade, desta descoberta da verdade, deste deixarmos encantar pela verdade, porque da verdade é que o Mundo precisa.
Para nós a verdade tem um nome, Jesus Cristo. Para muitos na nossa sociedade, esse nome ainda não é conhecido, mas sendo verdade está no coração de cada pessoa e quando se confunde a sede da verdade ou quando se quer matar a sede da verdade, com águas impiranas, nós não matamos sede nenhuma, nós mais inflamamos, mais deixamos as pessoas insatisfeitas, mais deixamos as pessoas reduzidas à sua insignificância.Minhas irmãs e irmãos, não somos insignificantes. O Senhor chama-nos aqui, o Senhor convida-nos aqui, porque acredita em nós, porque considera cada um de nós a sua presença no meio do Mundo, no meio dos Homens e no meio da Sociedade! Cada um de nós é para Ele presença viva da sua pessoa e do seu Evangelho no meio do Mundo.
Caros amigos, irmãs e irmãos que vos apresentais para a confirmação. A Confirmação como sabeis é o termo da iniciação cristã e a iniciação cristã é o percurso pessoal de cada um que se faz discípulo de Cristo e para sermos discipulo de Cristo temos que o conhecer. Para sermos discípulos de Cristo temos que O amar e interpretar o seu estilo de vida, da nossa vida pessoal e comunitária e para sermos discípulos de Cristo temos que deixar trabalhar em nós este imperativo de irmos mais longe, de dizer ao Mundo o que é a verdade e a verdade presente no Evangelho.
Somos assim Missionários!
A iniciação cristã ao identificar-mo-nos com Cristo, Ele dá-no-lo a conhecer, Ele faz com que nós O amemos e torna-nos obreiros da sua comunicação ao Mundo, isto chama-se Evangelização. (...) E porque Cristo é o enviado do Pai, para dizer ao Mundo onde está a verdade e quais são os caminhos da verdade, nós não podemos deixar de assumir também essa responsabilidade na nossa vida pessoal.
Hoje, dia da vossa confirmação, é dia para relembrardes essas realidades e não só relembrardes, é para as colocardes nas vossas preocupações directas e imediatas. Não estais sozinhos, para cumprir esta missão! Não estais sozinhos! Quem vos acompanha é o Espírito Santo que o Evangelho nos diz, que é o enviado do Pai e do Filho, para nos conduzir para a verdade total e essa verdade total, é Cristo. (...)
O Espírito Santo ao entrar na vossa vida nunca vos deixa sozinhos. O Espírito Santo requalifica a vossa vida, transforma a vossa vida e por isso os sete dons do Espírito Santo, são a garantia de que vós passais a ter um pensamento novo. (...)
Por isso, o Espírito Santo renova o vosso coração, ajuda-vos a decidi e se vos dá o dom de escolher, é para vos ajudar nesta missão, a tomar as decisões que se impõem no momento certo e na hora certa. Mas o Espírito Santo não vos abandona, porque Ele ajuda-vos a pô-las em prática e para pôr em prática certas decisões é preciso coragem, é preciso força, é preciso arregaçar as mangas e por isso, o Espírito Santo dá-vos o dom da Fortaleza e até mobilizar-vos, motivar-vos a percorrer este caminhos.
O Espírito Santo não nos deixa sozinhos. Cria-nos todo o ambiente que nós precisamos para que a nossa vida cresça de forma equilibrada e em bom ambiente. E se nos dá o dom da Piedade, Ele abre-nos os caminhos a que a nossa vida seja um diálogo pleno com o nosso Deus, que é amor e comunhão de amor. (...)
Irmãs, irmãos, caros candidatos amigos ao Sacramento da Confirmação. Hoje é o dia D para vós. é o dia D. É um dia decisivo e é importante que a vossa vida hoje fique motivada por este amor de Cristo, amor Evangélico e amor com capacidade de intervir na construção de uma Igreja, que sirva a sociedade onde nos encontramos, por isso, a minha última palavra é de felicitação a vós e às comunidades cristãs paroquiais, que vos prepararam para este dia, mas a partir de hoje, tem uma mais valia. (...)
Nós temos de ser neste Mundo onde nos encontramos uma outra cultura, temos que ser um outro projecto, temos que ser uma contra cultura. (...)
+Manuel da Rocha Felício, Bispo da Guarda

Ordenações

No próximo Domingo, dia 27 de Junho, pelas 16h00, haverá ordenações na Sé da Guarda. Na celebração, presidida por D. Manuel Felício, Bispo da Guarda, serão ordenados dois novos padres, dois diáconos e instituídos dois leitores.
Os novos Padres são Luís Freire (Cantar Galo - Covilhã) e Luís Nobre (Vilar Formoso). Os diáconos são Rafael Neves (Vales de Estrela - Guarda) e João Marçalo (Colmeal da Torre - Belmonte). Eduardo Mendes (Figueira de Castelo Rodrigo) e Marcelo Rebelo (Lagarinhos) serão os novos Leitores.
Na mesma celebração também serão ordenados dois novos diáconos Permanentes, José Luís Leão (S. Miguel da Guarda) e Luís Salvador (Fiães), bem como instituídos nos ministérios de Leitor e Acólito, vários candidatos em ordem ao Diaconado Permanente.
In Agência Eclesia

Peregrinação Nacional das Crianças

No passado dia dez de Junho a nossa paróquia, juntamente com São Vicente de Paulo, São Domingos e Vila do Carvalho participaram na Peregrinação Nacional das Crianças a Fátima cujo o tema foi "Quereis oferecer-vos a Deus?"
Nesta peregrinação um dos pontos mais altos foi a Eucaristia em que D. Manuel Clemente, Bispo do Porto, pediu aos mais novos que escutem o Céu, que escutem Deus e que ofereçam as suas vidas aos outros e a Deus.
Durante a homilia D. Manuel Clemente lembrou-nos que é preciso Escutar e Oferecer, ou seja, "Devemos escutar a Deus e oferecer o nosso coração e a nossa vida a Deus, como fez Jacinta, para que a nossa vida seja bela."
Em frente ao altar podiamos ver uma flor gigante, em tela com as palavras mais marcantes: "Escutar, Oferecer, Acolher, Respeitar, Amar, Rezar, Ajudar, Sorrir, Perdoar, Trabalhar, Conviver, Consolar, Obedecer e Partilhar."
No fim o Santuário ofereceu um rosário e um livro de leitura, cujo título era "Jacinta, um coração de Ouro".

Concerto Inaugural

No próximo Sábado, dia 12 de Junho decorrerá na nossa Igreja um concerto inaugural pelas 22h00 com o Coro de Cámara da Covilhã. Este concerto tem a duração de 30 minutos e é orientado pelo maestro João José Lourenço e terá o seguinte programa:

Tradicionais da Europa
Nine Carols of the Easter Season (arranjos de Alice Parker e Robert Shaw)
  • This joyful Eastertide
  • Christ the Lord hath risen
  • Easter Eggs
  • Lord Christ, when first thou cam'st to men
  • O sons and dauhters
  • On Easter morn
  • Love is come again
  • The Strife is O'er
  • Hilariter

Lotti, António
Missa Brevis em Ré
  • Kyrie
  • Sanctus
  • Benedictus
  • Agnus Dei

Casciolini, Cláudio

  • Panis Angelicus

Elgar, Edward

  • Ave, Verum Corpus, Op 2, Nº1

Shaw, Martin

  • A blessing (go forth into the world in peace)

A 13 de Maio ....

IV Domingo da Páscoa

Ressuscitou o Bom Pastor que deu a Vida por nós! Estamos a iniciar o IV Domingo da Páscoa, e olhamos, mais uma vez, para Jesus. Ele é o Pastor, que nos ama e chama pelo nome. É o Pastor que nos conhece e dá a Vida por nós. Mas ele é também o Anfitrião, Aquele que nos acolhe e recebe em sua casa! Ele recebe-nos e trata-nos como príncipes! Ele prepara a mesa, para nos alimentar e dar mais Vida, Vida Mais, à nossa vida de cada dia. Deixemo-nos ficar no seu colo. Peçamos-lhe perdão. Ele faz a festa, por uma só ovelha perdida, que regressa ao seu coração!


Domingo de Páscoa da Ressurreição do Senhor

O Senhor ressuscitou verdadeiramente! Não é uma ilusão da saudade! É a ressurreição do Senhor!
O Senhor ressuscitou verdadeiramente! Não é o velho amigo, de volta a casa! É o Homem
novo, Cristo, Ressuscitado que participa da glória do Pai e para aí nos atrai!

O Senhor ressuscitou verdadeiramente! Não é uma ideia, um sonho, uma fantasia! É uma pessoa, o Crucificado, que, na realidade, está vivo e vive para sempre!