Concerto
Janeiras
Homilia IV Domingo do Advento
Estamos às portas do Natal e contemplamos Maria e José que esperam um menino. A Virgem está prestes a dar à luz Jesus, o Emanuel, Deus que se faz um de nós, para que nós nos convertamos em seus filhos. Maria é a Virgem da esperança para toda a humanidade. José apoia-a, aceitando pessoalmente a vontade de Deus, apesar das interrogações que se lhe apresentam no seu íntimo.
O itinerário que Maria e José tiveram de fazer, bem como João, as grandes figuras do Advento (conjuntamente com o profeta Isaías), porque confiaram plenamente em Deus, é o caminho que também nós devemos percorrer para descobrir que Deus se faz verdadeiramente presente na nossa vida. Como Maria, podemos levar Deus no nosso interior. Como José, podemos acompanhar Deus nos outros. Como João Baptista, podemos descobrir Deus no testemunho de muitas pessoas que dão tudo por servir e amar. Como Isaías, podemos descobrir Deus nas coisas e acontecimentos e anunciá-lo ao mundo, denunciando as injustiças.
Maria e José são dois modelos extraordinários da espiritualidade do Advento, porque nos dizem, por meio da sua atitude, como devemos ler o que se passa connosco, à nossa volta e o que se passa no mundo.
Partindo da Virgem Maria Santíssima e de seu esposo, o Pai adoptivo de Jesus, e tendo em conta a proximidade do Natal, a vinda do menino Deus, coloco para nossa reflexão alguns pontos fundamentais concretos para prepararmos bem a chegada do Salvador, ao longo desta semana.
A- Humanamente:
1. Boa vontade. Para podermos acolher no nosso interior Jesus, precisamos ter vontade de o fazer. É necessário querer.
2. Atenção. Devemos estar muito atentos a tudo o que se passa dentro de nós e à nossa volta.
3. Silêncio. Precisamos de tapar os ouvidos a tantos ruídos.
4. Seriedade e profundidade. Levarmos muito a sério tudo o que fazemos e não cedermos à tentação da superficialidade.
4. Retirarmos do nosso coração os maus sentimentos. Ódio, indiferença, rancor, vingança, ciúme, inveja, falsidade, intriga, maledicência, crítica destrutiva, violência, egoísmo…
5. Vestir o nosso coração com sentimentos de amor, amizade, comunhão, partilha, inter-ajuda, solidariedade, optimismo, esperança…
6. Dialogar sempre.
7. Sermos bons e não deixarmos que nos espezinhem, nos tomem por tontos e destruam as nossas vidas.
8. Acreditar nas nossas capacidades.
9. Fazermos o que em consciência deve ser feito.
10. Não adiarmos decisões importantes.
B- Espiritualmente:
1. Dedicar algum do nosso tempo à oração e à contemplação para ouvirmos a voz de Deus. Talvez pelo menos um quarto de hora todos os dias fosse já positivo.
2. Humildade. Sem ela, Deus nunca se revelará. Temos de nos despir da nossa auto-suficiência e importância e acolher o que Deus nos dá, mesmo quando não o entendemos muito bem.
3. Fazer todos os dias um pequeno exame de consciência, para no dia seguinte evitarmos voltar a dizer ou fazer o que não deveríamos e melhorar ainda mais o que está já bem.
4. Pedir o perdão de Deus para as nossas falhas.
5. Confiarmos totalmente em Deus.
6. Rezar em família, que mais não seja no momento de alguma refeição diária.
7. Participar na Eucaristia. Faze-lo com um coração aberto à Graça de Deus.
8. Viver o Sacramento da Reconciliação ou confissão
9. Não termos medo e deixar que Deus nos preencha.
C- Comunitariamente e socialmente
1. Respeitar os outros.
2. Aceitar o outro como é, com os seus defeitos e as suas grandezas.
3. Valorizar mais as qualidades que os defeitos que os outros têm, a começar por casa.
4. Empenharmo-nos em fazer que os outros se sintam bem junto de nós.
5. Fazer os outros felizes.
7. Não passarmos pelas outras pessoas como simples desconhecidos, especialmente na comunidade eclesial.
8. Arranjar algum tempo para visitar algum doente, ou algum idoso, ou alguém que está de luto pela morte de um ente querido.
9. Levar alguma coisa, dentro das nossas possibilidades, a alguém que esteja realmente necessitado.
10. Empenharmo-nos na vida da comunidade cristã e servir com alegria.
11. Não nos conformarmos com as injustiças que existem à nossa volta.
IV Domingo Comum
São várias as mensagens que S. José nos transmite através do seu exemplo. Em primeiro lugar a preocupação com o outro, a atenção ao outro antes de se preocupar consigo próprio. José é também o exemplo do homem silencioso e discreto, que aceita deixar-se moldar numa obediência total à vontade de Deus. O que nos muda é o facto de Deus, secretamente, no torno das nossas vidas, nos tomar nas suas mãos e nos moldar!
Peçamos a Deus a coragem de parar e aceitar o desafio de viver a vida na fé como o barro nas mãos do oleiro!
III Domingo do Advento
D. José dos Santos Garcia partiu para o Pai
II Domingo do Advento
I Domingo do Advento
Lançamento de um Livro
Mensagem de D. Manuel para a Semana dos Seminários
Em carta recentemente dirigida aos seminaristas de todo o mundo, o Papa Bento XVI contava a seguinte experiência pessoal. Em Dezembro de 1944 foi chamado para o serviço militar, na Alemanha, quando a II Guerra Mundial se encaminhava para o seu termo. O Comandante da sua Companhia resolveu perguntar aos que foram chamados para esta incorporação o que pretendiam fazer no futuro. Joseph Ratzinger disse que queria ser sacerdote católico. Resposta pronta do chefe militar: tens de procurar outra coisa qualquer, pois na Nova Alemanha já não há necessidade de padres.
A profecia não se cumpriu.
Esta “Nova Alemanha” duraria apenas mais uns escassos meses e a necessidade do Sacerdócio Católico, num mundo e numa Europa que se desejam novos, está, de facto, a crescer.
Isto acontece, apesar da tentativa constantemente renovada de prescindir dos valores que a Igreja e o Sacerdócio Católico se propõem apresentar e que são decisivos para a autêntica humanização da nossa sociedade. De facto, são muitos os que continuam a pensar e a dizer e até mesmo a propor modelos educativos que marginalizam a Igreja e com ela os valores que ela não desiste de viver e colocar no palco da vida social.
Para cumprir esta sua missão a Igreja precisa de padres.
Os padres são aqueles a quem Deus confia a primeira responsabilidade pela organização da vida da Igreja e das suas distintas comunidades de Fé. Mas mais do que organizadores e gestores, os padres são chamados a viver e a testemunhar a verdade que Deus quer dar a conhecer aos homens e o amor sem restrição que lhes dedica.
Ora, os modelos culturais e as propostas de vida que hoje são dominantes no nosso mundo nem sempre ajudam os nossos jovens a despertar para a beleza e a importância decisiva deste serviço à Igreja e por ela à sociedade enquanto tal. Uma cultura essencialmente marcada pela cedência ao materialismo e ao pragmatismo; uma cultura mais voltada para o sentimento, o estímulo da sensibilidade e a valorização do efémero do que para os valores perenes não ajuda a que as camadas mais jovens se concentrem no que é essencial e nos valores humanos de sempre. Mais ainda, quando se quer fazer passar a mensagem de que o centro e o critério único de todas as decisões estão só no indivíduo e na satisfação dos seus interesses e ele é que é a única medida das decisões que deve tomar, entra-se por caminhos de relativismo que não ajudam a construir personalidades fortes capazes de sacrificar tudo por ideais superiores.
É por isso que hoje a pastoral vocacional e sobretudo a proposta do caminho do Sacerdócio Ministerial às camadas jovens exige o apontar de modelos de vida que temos de considerar uma autêntica contra-cultura.
Não queremos nem podemos esquecer que os jovens aos quais dirigimos o convite para entrarem no Seminário e futuramente no exercício do Ministério Sacerdotal são jovens deste tempo em que vivemos, sujeitos às mesmas solicitações dos outros jovens e também com muitas debilidades e tentações comuns aos outros.
Mais ainda, ao ser-lhes proposto o caminho do Sacerdócio Ministerial também não lhes podemos apresentar só bons exemplos da parte daqueles que já somos sacerdotes ordenados. Há limitações e mesmo erros efectivamente cometidos por nós que já estamos no exercício do Ministério Sacerdotal, que não escondemos àqueles que se propõem seguir o mesmo caminho de serviço à Igreja e por ela à comunidade humana em geral.
A própria Igreja considera-se a si mesma, ao mesmo tempo, santa e pecadora, desde os tempos mais primitivos da sua existência.
É neste quadro da vida da Igreja e da nossa sociedade actual que, ao vivermos mais uma Semana dos Seminários em Portugal, desejamos dizer aos jovens da nossa sociedade que este é um caminho que vale a pena ser percorrido e, por isso, é bom que ele seja colocado entre as hipóteses de escolha àqueles que se encontram agora na fase de tomar as grandes decisões da sua vida.
Guarda e Casa Episcopal, 5 de Novembro de 2010
+Manuel R. Felício, Bispo da Guarda
60º Anos da Construção da Igreja
A Festa inaugural de amanha nos Penedos Altos
O orado da freguesia é o patriarca S. José o humilde operário da Galileia.
A vida reina ali. Desde o início ao fim-de-semana há por lá tudo o que existe nos outros lados. No Domingo porém, uma coisa falta a dar mais alegria ao risonho e saudável Bairro. O que falta ali é o badalar alegre dos sinos da Igreja convidando os fiéis à oração, missa dominical, primeiro acto da semana, primeiro dever do cristão, primeiro desejo das famílias que querem cumprir fiel e prontamente os deveres da sua fé.
Faltava esse repenicar festivo do bronze por sobre as casas que ali se ergueram elevando ao céu os hinos que emite de si mesmo.
E quando a sombra da morte rondar algum lar e arrebatar alguém à vida há-de ser o mesmo sino que no seu tanger dolente convidará todos à oração pelo defunto.
“O sino coração da aldeia vai de amanha em diante ser, para os moradores do Bairro dos Penedos Altos o intérprete colectivo das suas mágoas e das suas alegrias.
Mas o sino não é tudo, ele é apenas o arauto dum morador obscuro que entre o casario viverá noite e dia esperando aqueles a quem ama o visitem, lhe confiem os seus anseios, os revezes da vida, as glórias e tudo o que os preocupam. É ele que é a luz, a verdade e a vida – Jesus Eucaristia – derramará nas suas almas o bálsamo reconfortante e benéfico que a todos consolará. Quando o sino fizer ressoar pela encosta os seus sons harmoniosos todos se lembrarão que juntos deles está Jesus que os espera, que os recebe com carinho e amor.
É assim a vida do Bairro completar-se-á. A par da vida material, estará ali permanente a vida divina num convite contínuo aos transviados. E a vibração nas crianças será mais sã, o trabalho dos operários mais rendoso, a vida do lar mais atraente, Cristo morará no meio de todos.
Ali perto das moradias, juntos à escola que desenvolve a inteligências das crianças, está a fonte de luz que os tornará cidadãos perfeitos deste à Pátria e à Sociedade.
Semana dos Seminários
que dás a vida pelas Tuas ovelhas.
Tu és o Filho muito amado do Pai,
Tu és o nosso Mestre e Salvador.
Faz dos nossos seminários
Comunidades de discípulos,
Sementeiras de Amor,
de serviço e de entrega radical pelo Teu Reino;
sinais de esperança de um futuro de vida verdadeira,
em abundância para todos.
Fortalece e ilumina
no discernimento vocacional os nossos seminaristas;
confirma nos dons do Espírito Santo os seus formadores;
enche de generosidade e espírito de serviço
os auxiliares que com eles trabalham.
Recompensa e abençoa os benfeitores,
que com a oração e partilha de bens, zelam pela missão;
ampara o nosso Bispo e os nossos párocos,
para que sejam sempre fiéis ao dom do seu sacerdócio;
desperta a generosidade e a coragem dos nossos jovens
para Te seguirem e concede às nossas famílias o dom de
Te proporem como caminho, verdade e vida...
Nós Te pedimos por intercessão de Nossa Senhora,
Tua e nossa mãe…
Regras Gerais para a Catequese
Mensagem da Conferência de São Vicente de Paulo
Homilia do XXX Domingo Comum
XXX Domingo do Tempo Comum – C
Início solene da Catequese no ano Pastoral 2010/2011
Dia Mundial das Missões
No caminho que percorre até Jerusalém, Jesus vai transmitindo aos seus discípulos, com as suas palavras e as suas atitudes, ensinamentos fundamentais para quem quer ser realmente seu fiel e feliz seguidor.
Na linha do que aprendíamos no passado fim-de-semana, neste XXX Domingo do tempo Comum, de novo aparece o tema da oração. Reflectíamos no último Evangelho dominical sobre a necessidade da oração. Aquele que quer seguir o Senhor tem de rezar. A oração é o meio que possibilita a relação com Deus. É a forma que nós os humanos temos de comunicar e dialogar com o Senhor. Mais, aquele que quer ser discípulo e seguir realmente Jesus Cristo, não pode sê-lo se a sua vida apenas tem espaço para um género de oração esporádica, que, habitualmente, é fruto de uma necessidade momentânea, e que, consequentemente, dificilmente nos une a Deus numa relação de amor íntimo, precisamente por ser esporádica, e buscadora de soluções para determinados problemas de circunstância. Só uma oração persistente, contínua (comunitária, em família, em grupo, individual) nos pode permitir entrar no coração de Deus e com Ele estabelecer uma relação de amor pessoal. O que está em causa? A felicidade, aquilo pelo que todos nós ansiamos e que só se encontra nesta vivência de intimidade com o Pai. Por isso, Jesus nos contava aquela parábola do Juiz iníquo e da pobre viúva que constantemente lhe suplicava que fosse feita justiça. Com ela, Jesus pretendeu falar-nos na importância de rezar sempre, porque Deus não é um Juiz e muito menos iníquo, mas antes que é um Pai e que sempre acabará por nos ouvir e fazer justiça, se, evidentemente as nossas súplicas forem justas e se encaminhem nessa direcção de justiça.
O tema da oração continua. Já sabemos o como é importante rezar sempre e sermos justos nos nossos pedidos. Hoje reflectimos sobre a atitude interior que devemos possuir quando nos entregamos à oração. E não apenas na oração, mas na vida.
A parábola do fariseu e do publicano está ambientada no templo de Jerusalém, lugar típico de oração e sugere já a problemática de Jesus contra o templo. Quanto a protagonistas, os fariseus eram considerados (por eles mesmos e pelo povo) como crentes fiéis e cumpridores; já os publicanos, por razões do seu ofício, eram tidos como pecadores e afastados de Deus.
Diante da oração são-nos apresentadas duas atitudes, que são, no fundo, duas formas de estar diante de Deus, radicalmente contrapostas. A do fariseu não é uma oração verdadeira e não apresenta nenhuma necessidade de Deus nem nenhuma confiança nele, pois apenas consiste numa apresentação dos próprios méritos e virtudes. É certo que não mente, mas a sua atitude é orgulhosa, petulante e prepotente. Tece uma oração de acção de graças, mas a atitude e o espírito não o é. Contrariamente, o publicano, reconhece a sua autêntica realidade pecadora e espera tudo de Deus. Não fala muito, mas reza profundamente desde o seu espírito numa atitude de súplica, reconhecendo a sua pequenez.
Há que rezar sempre. Mas com um coração humilde e sincero, a partir da autenticidade da nossa debilidade e pecado. Nada mais impeditivo para receber Deus que julgar-se justo, seguro, auto-suficiente e desprezar os outros.
Na oração como na vida, há fachadas belas que escondem autênticas ruínas. Roupagens elegantes que encobrem corações egoístas. Há sorrisos hipócritas que dissimulam más intenções. Para muitos, o que conta é a fachada, o externo, a aparência. Lamentavelmente vivemos cada vez mais num mundo de fachadas, aparências e hipocrisias. E, na própria vida de Igreja, não estamos impunes do contágio desta hipocrisia, imagem e auto-suficiência. Hoje parece que não precisamos de ninguém: até mesmo de Deus e da sua Salvação, não apenas na sociedade humana, mas inclusivamente na própria Igreja. Há muitos cristãos que o são pelo Baptismo e outros que até praticam a sua fé, que não precisam de Deus e da Salvação. Estranho? Contraditório? Por um lado sim, obviamente, porque o cristão é o seguidor de Jesus Cristo. Por outro não, porque muitos dos cristãos são-no sem saber muito bem aquilo que são, vivem a prática religiosa mas não a relação com Deus em seu Filho Jesus Cristo. Quantos estamos conscientes neste momento que Deus está aqui connosco? Quantos viemos para dialogar com Deus? Quantos conseguimos ver Jesus Cristo na Palavra Proclamada e na Hóstia Consagrada? Todos os que aqui estamos, viemos porque necessitamos de Deus, do seu Amor, da Sua Salvação, da Vida Eterna? Quantos não são os gestos, palavras e atitudes que aqui temos sem sentir! Quantas coisas fazemos mecanicamente sem sentido de serviço a Deus e à Comunidade! Quantas missões desempenhadas e palavras bonitas que nos enchem de orgulho! Quantos olhares superiores em relação aos irmãos presentes e até em relação a Deus ao não acreditarmos nem assimilarmos algumas coisas que escutamos e vemos! A condição necessária para nos deixarmos converter e libertar por Deus é que reconheçamos que O necessitamos. É ter necessidade da salvação. Entrar na órbita da acção misericordiosa de Deus a partir da nossa condição humilde de pecadores e necessitados. Deus não fica pelas aparências: Ele gosta de olhar o coração. Peçamos, nesta Eucaristia, com a força do nosso coração sincero e humilde: Senhor tem compaixão deste pobre pecador!
Mas hoje, caros irmãos e irmãs, iniciamos oficialmente o nosso ano catequético. Não queremos que seja mais uma fachada e o cultivo da imagem. É o amor por Deus que nos trás aqui. Como Comunidade dos Discípulos de Cristo sabemos que é uma missão imperiosa anunciar a Boa Nova da Salvação que nos vem do Amor de Deus. Pertencer a uma Comunidade Cristã onde, se torna visível o rosto da Igreja, é o primeiro passo fundamental, porque a Igreja é Mãe, que gera novos filhos para a Fé, para Deus, sobretudo por meio do Sacramento do Baptismo. Queridos meninos, adolescentes e jovens, no dia em que fostes Baptizados entrastes e passastes a formar parte do Corpo de Cristo, a Igreja. Por isso, este é o vosso espaço de encontro com o grande amigo Jesus. É necessário que este espaço vos seja tão familiar como a vossa casa: tendes a casa dos pais e a casa do Pai! Vinde, por isso mesmo, muitas vezes aqui dizer olá ao Pai de todos e a Jesus o grande companheiro e amigo! Tendes de dizer aos vossos pais que vos tragam, pelo menos nos Domingos, e que vos ensinem a amar o nosso Deus. E tendes de lhes lembrar que não podem descuidar-se neste campo da vossa formação, que é tão ou mais importante, que os restantes, para serdes pessoas valentes, equilibradas, felizes e alegres. Tendes de lhes pedir que rezem um pouquinho convosco todos os dias, para que a vossa família, que é tão importante, fique cada vez mais unida e forte, para terdes um espaço simpático, equilibrado e bom para crescerdes totalmente saudáveis, no corpo, nos afectos, no espírito. Tendes de lhes recordar que neste templo se reúne a Igreja, que somos todos nós: vós, os vossos pais, os vossos catequistas e toda esta gente que aqui está e a que não pode estar. Tendes de ter a certeza de que, quando estamos juntos, Deus também está. Recordai-lhes que não podeis passar um Domingo sem virdes à Eucaristia. Recordai-lhes que vos devem ajudar a conhecer e ser amigos de Jesus. Recordai-lhes que eles precisam de continuar a amar-se e a respeitar-se muito para vós vos sentirdes bem. Recordai-lhes que têm de vos trazer à catequese e acompanhar o percurso que estais a fazer de conhecimento, porque a catequese é um complemento e uma ajuda que a Igreja lhes oferece para os ajudar. Queridos pais, sede bem-vindos, e não deixeis de dar o melhor aos vossos filhos: Cristo. Continuai a cumprir a vossa missão cristã, não apenas porque o prometestes no dia em que pedistes o Baptismo para os vossos filhos, mas porque sabeis que a vida humana sem Deus é-o sem sentido, o abismo, a angústia e que a dimensão religiosa é parte integrante do ser humano. E vós, queridos catequistas, que a realização e o Amor de Deus seja o vosso grande prémio e a maior recompensa: há mais alegria em dar que em receber, diz-nos Jesus. É uma missão que a Igreja nos confia, que devemos alegremente assumir como serviço, porque devemos continuar a anunciar a Boa Nova da Salvação e do Amor de Deus em Cristo. Que os ensinamentos sejam corroborados com o exemplo das vossas vidas!
Caros irmãos e irmãs, celebremos a Eucaristia, e, neste dia das Missões, peçamos ao Pai que nos ajude a ser verdadeiros missionários, evangelizadores, no nosso meio. Rezemos por toda a Igreja, para que leve o conhecimento de Deus e a Salvação a todos os homens. Rezemos muito especialmente por aqueles que têm muitas dificuldades para falar do Evangelho e que, por este motivo, são perseguidos de muitas maneiras.
Rezemos por esta comunidade, para que Deus a transforme e a torne comunidade cada vez mais viva na fé e no amor, por meio da acção catequética nela desenvolvida, a cujos intervenientes dou as boas vindas e passo a apresentar:
1º Ano
Catequistas - João e Sofia
Catequizandos - André Sequeira, Afonso Prata, Beatriz Pinto, Eduardo Viegas, Francisco Costa, João Milhano, José Pedro Prata, Mariana Morais, Neusa Silvestre
2º Ano
Catequista - Susana
Catequizandos - Beatriz Conceição, Bernardo Bicho, Bruna Marques, Camila Campos, Clara Costa, David Alves, Duarte Nunes, Francisco Leitão, Gonçalo Charro, Guilherme Calado, João Machado, João Pereira, Juliana Braçais, Lourenço Simões, Luís Nina, Mariana Morais, Mariana Lopes, Maria Pereira, Maria Nogueira, Manuel Damasceno, Matilde Pais, Raquel Lázaro, Rodrigo Fernandes, Sofia Xistra.
3º Ano
Catequistas - Arlete e Milay
Catequizandos - Alexandra Lourenço, Ana Costa, Ana Sofia Antunes, Bárbara Mendonça, Beatriz Lopes, Beatriz Pimparel, Carlota Santarém, Daniela Fazendeiro, David Silva, Fábio Dias, Henrique Oliveira, Inês Costa, João Augusto, João Pais, João Rocha, Lara Leal, Luís Correia, Maria Leonor Ascensão, Maria do Rosário Dias, Mariana Rocha, Simão Marques.
4º Ano
Catequistas - Glória e Mercês
Catequizandos - Bárbara Saraiva, Beatriz da Cunha e Silva, Camila Dias, Carolina Sousa, Catarina Sousa, Eduardo, Guilherme Ramos, João Pais, Mafalda Seabra, Maria Alice Geraldes, Miguel Manteigueiro, Pedro Duarte.
5º Ano
Catequistas - Inês e Marta
Catequizandos - Ana Duarte, André Pimparel, Beatriz Mota, Carolina Salvado, Henrique Paraíso, João Gouveia, João Pais, Manuel Monteiro, Manuel Valério, Margarida Duarte, Ricardo Silvestre, Rodrigo Silva, Tomás Gomes.
6º Ano
Catequistas - Emília e Olga Almeida
Catequizandos - André Figueiredo, Diogo Ramos, Igor Ribeiro, Inês Leitão, Leonor Sousa, Miguel Rodrigues, Ricardo Opinião, Rui Bernardino, Simão Bichinho.
7º Ano
Catequista - Alexandrina
Catequizandos - Beatriz Silvestre, Catarina Duarte, Eduardo Pedro, Filipe Rodrigues, Francisco Dias, Francisco Santos, Inês Mangana, José Paulo Pais, Laura Taborda, Margarida Damasceno.
8º Ano
Catequistas - António Almeida e Lucília
Catequizandos - Eduardo, Francisca, Mafalda Proença, Pedro Damasceno, Pedro Nuno, Rafel Mineiro, Rubén, Vera.
9º Ano
Catequista - Lília
Catequizandos - Ana Cristina, Bernardo Faísca, Diana Taborda, Laura Matos, Madalena Gouveia, Mariana Lázaro.
10º Ano
Catequistas - Maria José e Orlanda
Catequizandos - David Duarte, Joana Ratado, José Manteigueiro, Mariana Charro, Marina Paraíso, Paulo Conceição, Vera Saraiva.
Covilhã, 24 de Outubro de 2010
P. Henrique Manuel Rodrigues dos Santos
Acção de Formação sobre os novos Catecismos
Homilia
Hoje a Palavra de Deus fez-me meditar sobre que fé temos ou quanta fé temos!
1. Vamos à Missa semanalmente? Domingo? Comungamos?
Pessoas que se deixaram envolver, tocar, preencher pelo amor de Deus que o viveram e transmitiram de todas as formas.
Jesus parece dizer-nos que servimos pouco e mal: Porventura queremos que Deus nos sirva! O serviço liberta, purifica, dignifica. O servo dos servos foi Jesus que serviu até à morte. A nosso morte também pode acontecer todos os dias pois deixando a casa, a família, o conforto para nos dedicarmos aos outros ou à comunidade é uma morte para o eu, o que mais quero, mas é uma entrega mesmo em cruz para os outros. Isto é dar a vida e dá-la a conhecer. A vida em abundância e plenitude é feita pelo NÓS, não pelo EU!
Reflexão
Nomeações Pastorais
Peregrinação Diocesana a Fátima
Sacramento da Confirmação
Ordenações
Peregrinação Nacional das Crianças
Concerto Inaugural
Tradicionais da Europa
Nine Carols of the Easter Season (arranjos de Alice Parker e Robert Shaw)
- This joyful Eastertide
- Christ the Lord hath risen
- Easter Eggs
- Lord Christ, when first thou cam'st to men
- O sons and dauhters
- On Easter morn
- Love is come again
- The Strife is O'er
- Hilariter
Lotti, António
Missa Brevis em Ré
- Kyrie
- Sanctus
- Benedictus
- Agnus Dei
Casciolini, Cláudio
- Panis Angelicus
Elgar, Edward
- Ave, Verum Corpus, Op 2, Nº1
Shaw, Martin
- A blessing (go forth into the world in peace)
IV Domingo da Páscoa
Domingo de Páscoa da Ressurreição do Senhor
novo, Cristo, Ressuscitado que participa da glória do Pai e para aí nos atrai!
O Senhor ressuscitou verdadeiramente! Não é uma ideia, um sonho, uma fantasia! É uma pessoa, o Crucificado, que, na realidade, está vivo e vive para sempre!