A Festa inaugural de amanha nos Penedos Altos
O orado da freguesia é o patriarca S. José o humilde operário da Galileia.
A vida reina ali. Desde o início ao fim-de-semana há por lá tudo o que existe nos outros lados. No Domingo porém, uma coisa falta a dar mais alegria ao risonho e saudável Bairro. O que falta ali é o badalar alegre dos sinos da Igreja convidando os fiéis à oração, missa dominical, primeiro acto da semana, primeiro dever do cristão, primeiro desejo das famílias que querem cumprir fiel e prontamente os deveres da sua fé.
Faltava esse repenicar festivo do bronze por sobre as casas que ali se ergueram elevando ao céu os hinos que emite de si mesmo.
E quando a sombra da morte rondar algum lar e arrebatar alguém à vida há-de ser o mesmo sino que no seu tanger dolente convidará todos à oração pelo defunto.
“O sino coração da aldeia vai de amanha em diante ser, para os moradores do Bairro dos Penedos Altos o intérprete colectivo das suas mágoas e das suas alegrias.
Mas o sino não é tudo, ele é apenas o arauto dum morador obscuro que entre o casario viverá noite e dia esperando aqueles a quem ama o visitem, lhe confiem os seus anseios, os revezes da vida, as glórias e tudo o que os preocupam. É ele que é a luz, a verdade e a vida – Jesus Eucaristia – derramará nas suas almas o bálsamo reconfortante e benéfico que a todos consolará. Quando o sino fizer ressoar pela encosta os seus sons harmoniosos todos se lembrarão que juntos deles está Jesus que os espera, que os recebe com carinho e amor.
É assim a vida do Bairro completar-se-á. A par da vida material, estará ali permanente a vida divina num convite contínuo aos transviados. E a vibração nas crianças será mais sã, o trabalho dos operários mais rendoso, a vida do lar mais atraente, Cristo morará no meio de todos.
Ali perto das moradias, juntos à escola que desenvolve a inteligências das crianças, está a fonte de luz que os tornará cidadãos perfeitos deste à Pátria e à Sociedade.
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