I Domingo do Advento

A História do Nosso Presépio
Há dias fui visitar o sótão da minha casa de família.
Entrei! Perdi-me um pouco neste sótão ... havia um pouco de tudo: objectos vários e alguns baús de muitos tamanhos.
Foi dentro de um destes baús que encontrei um livro, cujo título me saltou à vista. "Manual de Natal". Com apenas quatro folhas, em cada uma delas havia uma legenda, a primeira dizia assim:
"Estai vós também preparados ..."

O Tempo de Advento que estamos a iniciar é uma verdadeira oportunidade para cada um de nós se comprometer com o nascimento de Jesus estando "vigilantes" com os olhos postos, na simplicidade e humildade do presépio.
A palavra de Deus deste primeiro Domingo do Advento convida-nos a Preparar este baú para acolhermos o Menino Jesus que de novo vai nascer!

Lançamento de um Livro

"A Recepção do Concílio Vaticano II na Diocese da Guarda", é o novo livro do nosso pároco, Pe Henrique Manuel Rodrigues dos Santos.
O Livro editado pela Paulus será apresentado no próximo dia 15 de Dezembro pelas 20:30 no Anfiteatro das Sessões Solenes da Universidade da Beira Interior.

Deus existe?!

Veja este video...

Mensagem de D. Manuel para a Semana dos Seminários

O Seminário, comunidade de discípulos de Cristo a caminho do Sacerdócio Ministerial

Em carta recentemente dirigida aos seminaristas de todo o mundo, o Papa Bento XVI contava a seguinte experiência pessoal. Em Dezembro de 1944 foi chamado para o serviço militar, na Alemanha, quando a II Guerra Mundial se encaminhava para o seu termo. O Comandante da sua Companhia resolveu perguntar aos que foram chamados para esta incorporação o que pretendiam fazer no futuro. Joseph Ratzinger disse que queria ser sacerdote católico. Resposta pronta do chefe militar: tens de procurar outra coisa qualquer, pois na Nova Alemanha já não há necessidade de padres.
A profecia não se cumpriu.
Esta “Nova Alemanha” duraria apenas mais uns escassos meses e a necessidade do Sacerdócio Católico, num mundo e numa Europa que se desejam novos, está, de facto, a crescer.
Isto acontece, apesar da tentativa constantemente renovada de prescindir dos valores que a Igreja e o Sacerdócio Católico se propõem apresentar e que são decisivos para a autêntica humanização da nossa sociedade. De facto, são muitos os que continuam a pensar e a dizer e até mesmo a propor modelos educativos que marginalizam a Igreja e com ela os valores que ela não desiste de viver e colocar no palco da vida social.
Para cumprir esta sua missão a Igreja precisa de padres.
Os padres são aqueles a quem Deus confia a primeira responsabilidade pela organização da vida da Igreja e das suas distintas comunidades de Fé. Mas mais do que organizadores e gestores, os padres são chamados a viver e a testemunhar a verdade que Deus quer dar a conhecer aos homens e o amor sem restrição que lhes dedica.
Ora, os modelos culturais e as propostas de vida que hoje são dominantes no nosso mundo nem sempre ajudam os nossos jovens a despertar para a beleza e a importância decisiva deste serviço à Igreja e por ela à sociedade enquanto tal. Uma cultura essencialmente marcada pela cedência ao materialismo e ao pragmatismo; uma cultura mais voltada para o sentimento, o estímulo da sensibilidade e a valorização do efémero do que para os valores perenes não ajuda a que as camadas mais jovens se concentrem no que é essencial e nos valores humanos de sempre. Mais ainda, quando se quer fazer passar a mensagem de que o centro e o critério único de todas as decisões estão só no indivíduo e na satisfação dos seus interesses e ele é que é a única medida das decisões que deve tomar, entra-se por caminhos de relativismo que não ajudam a construir personalidades fortes capazes de sacrificar tudo por ideais superiores.
É por isso que hoje a pastoral vocacional e sobretudo a proposta do caminho do Sacerdócio Ministerial às camadas jovens exige o apontar de modelos de vida que temos de considerar uma autêntica contra-cultura.
Não queremos nem podemos esquecer que os jovens aos quais dirigimos o convite para entrarem no Seminário e futuramente no exercício do Ministério Sacerdotal são jovens deste tempo em que vivemos, sujeitos às mesmas solicitações dos outros jovens e também com muitas debilidades e tentações comuns aos outros.
Mais ainda, ao ser-lhes proposto o caminho do Sacerdócio Ministerial também não lhes podemos apresentar só bons exemplos da parte daqueles que já somos sacerdotes ordenados. Há limitações e mesmo erros efectivamente cometidos por nós que já estamos no exercício do Ministério Sacerdotal, que não escondemos àqueles que se propõem seguir o mesmo caminho de serviço à Igreja e por ela à comunidade humana em geral.
A própria Igreja considera-se a si mesma, ao mesmo tempo, santa e pecadora, desde os tempos mais primitivos da sua existência.
É neste quadro da vida da Igreja e da nossa sociedade actual que, ao vivermos mais uma Semana dos Seminários em Portugal, desejamos dizer aos jovens da nossa sociedade que este é um caminho que vale a pena ser percorrido e, por isso, é bom que ele seja colocado entre as hipóteses de escolha àqueles que se encontram agora na fase de tomar as grandes decisões da sua vida.

Guarda e Casa Episcopal, 5 de Novembro de 2010
+Manuel R. Felício, Bispo da Guarda

60º Anos da Construção da Igreja

No passado Domingo, dia 7 de Novembro, celebramos o sexagésimo aniversário da construção da nossa Igreja. Por isso, celebramos Eucaristia solene pelas 10h30 e de seguida um almoço convívio.
Durante a homilia, o Sr. Padre Henrique, leu ainda algumas notícias da construção da Igreja e fomos também à arca recordar alguns paramentos.

A Festa inaugural de amanha nos Penedos Altos

Sobre os telhados do bairro o sino vai badalar festivamente pela primeira vez, convidando os fiéis à oração.

O orado da freguesia é o patriarca S. José o humilde operário da Galileia.

Há um ano que no Bairro de casas económicas dos Penedos Altos se inauguraram as novas moradias que agora estão quase todas ocupadas pelos seus possuidores. Na altura o ilustre presidente do nosso Município disse no seu notável discurso: No dominar as casas aqui erguidas levanta-se, austera e digna, a futura casa do Senhor. Dela irradiará a luz que ampara e ilumina as suas almas dos moradores deste bairro. E com o conforto material trazemos, terão assim assegurado o seu pão espiritual. Afirmação primorosa que tem agora sua plena realização.

A vida reina ali. Desde o início ao fim-de-semana há por lá tudo o que existe nos outros lados. No Domingo porém, uma coisa falta a dar mais alegria ao risonho e saudável Bairro. O que falta ali é o badalar alegre dos sinos da Igreja convidando os fiéis à oração, missa dominical, primeiro acto da semana, primeiro dever do cristão, primeiro desejo das famílias que querem cumprir fiel e prontamente os deveres da sua fé.

Faltava esse repenicar festivo do bronze por sobre as casas que ali se ergueram elevando ao céu os hinos que emite de si mesmo.

E quando a sombra da morte rondar algum lar e arrebatar alguém à vida há-de ser o mesmo sino que no seu tanger dolente convidará todos à oração pelo defunto.

“O sino coração da aldeia vai de amanha em diante ser, para os moradores do Bairro dos Penedos Altos o intérprete colectivo das suas mágoas e das suas alegrias.

Mas o sino não é tudo, ele é apenas o arauto dum morador obscuro que entre o casario viverá noite e dia esperando aqueles a quem ama o visitem, lhe confiem os seus anseios, os revezes da vida, as glórias e tudo o que os preocupam. É ele que é a luz, a verdade e a vida – Jesus Eucaristia – derramará nas suas almas o bálsamo reconfortante e benéfico que a todos consolará. Quando o sino fizer ressoar pela encosta os seus sons harmoniosos todos se lembrarão que juntos deles está Jesus que os espera, que os recebe com carinho e amor.

É assim a vida do Bairro completar-se-á. A par da vida material, estará ali permanente a vida divina num convite contínuo aos transviados. E a vibração nas crianças será mais sã, o trabalho dos operários mais rendoso, a vida do lar mais atraente, Cristo morará no meio de todos.

Ali perto das moradias, juntos à escola que desenvolve a inteligências das crianças, está a fonte de luz que os tornará cidadãos perfeitos deste à Pátria e à Sociedade.

in Notícias da Covilhã

Semana dos Seminários

Jesus Cristo, Bom Pastor

que dás a vida pelas Tuas ovelhas.

Tu és o Filho muito amado do Pai,

Tu és o nosso Mestre e Salvador.

Faz dos nossos seminários

Comunidades de discípulos,

Sementeiras de Amor,

de serviço e de entrega radical pelo Teu Reino;

sinais de esperança de um futuro de vida verdadeira,

em abundância para todos.

Fortalece e ilumina

no discernimento vocacional os nossos seminaristas;

confirma nos dons do Espírito Santo os seus formadores;

enche de generosidade e espírito de serviço

os auxiliares que com eles trabalham.

Recompensa e abençoa os benfeitores,

que com a oração e partilha de bens, zelam pela missão;

ampara o nosso Bispo e os nossos párocos,

para que sejam sempre fiéis ao dom do seu sacerdócio;

desperta a generosidade e a coragem dos nossos jovens

para Te seguirem e concede às nossas famílias o dom de

Te proporem como caminho, verdade e vida...

Nós Te pedimos por intercessão de Nossa Senhora,

Tua e nossa mãe…

Regras Gerais para a Catequese

1. Cada sessão de catequese dura 60 minutos
2. Em São José, São Domingos e São Vicente de Paulo a catequese é aos sábados e domingo, na Vila do Carvalho também durante a semana;
3. Os catequizandos podem dar até 3 faltas (não justificadas);
4. Não são permitidas faltas de educação e respeito nem qualquer tipo de ameaças para os catequistas como já aconteceu. Pode isto exigir a expulsão;
5. A catequese é contínua. Quem regressar depois de anos de interrupção, regressa ao ano que deixou;
6. Os adultos que querem fazer o Crisma são admitidos a partir dos 25 anos fazendo a respectiva preparação. Não consideramos justo alguém nunca ter feito catequese e apresentar-se com menos idade, equiparando-se àqueles que fizeram 10 anos de preparação;
7. A vida sacramental é necessária, nomeadamente a participação na Eucaristia, devendo também os pais acompanhar os seus filhos pois a vida espiritual tem de ser vivida em comunhão familiar e comunitária;
8. Existe um Coordenador-geral de catequese em cada comunidade que organiza, coordena e acompanha o normal desenvolvimento do ano catequético em comunhão com o Pároco, o Vigário e o Diácono;
9. Este ano dividimos a catequese por 3 ciclos: 1º-3º (até à Primeira Comunhão); 4º-6º (até à Profissão de Fé) e 7º-10º (até à Confirmação). Achamos necessário que os catequistas se especializam nestes ciclos, pois darão a catequese dentro deles (p. ex.: chegando ao 3º ano o catequista no ano seguinte regressa ao 1º; chegado ao 6º regressa ao 4º; no 10º regressa ao 7º);
10. Existe a proposta de cada comunidade organizar um encontro trimestral para todos os anos de catequese;
11. Os pais dos catequizandos assinarão um compromisso assumindo as suas responsabilidades no acompanhamento dos filhos no início do ano catequético.

Estas normas foram aprovadas por todos na Reunião Geral de Catequistas no dia 1 de Outubro de 2010.