Natal
IV Domingo do Advento
Na homilia, o Sr Bispo tendo anteriormente reparado numa faixa que se encontra no altar-mor onde diz: "Cristo - Fidelidade - Sacerdotes" insistiu prontamente aproveitando o conteúdo da mesma.
No final da Eucaristia, a comunidade agradeceu a presença do Sr. Bispo com um cabaz de Natal, onde ele ofereceu aos mais carenciados da nossa paróquia, tendo ficado apenas com o símbolo do Natal, a flor.
De seguida, D. Manuel deixou a nossa paróquia e deslocou-se para a paróquia da Vila do Carvalho onde também presidiu à celebração.
Mensagem de Natal do Bispo da Guarda
Uma sociedade assim diz-nos que temos de trabalhar para ganhar a batalha do desenvolvimento, mas sem nos explicar de que desenvolvimento se trata. Esquece-se de que o verdadeiro desenvolvimento, único capaz de satisfazer as pessoas, é o desenvolvimento integral, de que faz parte a dimensão daquilo que não se pode medir, não se pode comprar nem vender, sendo a pura gratuidade do dom, do qual o Presépio de Belém é a expressão mais acabada no coração da história humana. Esquece-se de que o coração humano grita sempre pela dimensão do eterno, pela relação que permanece, na voracidade do tempo que passa. Os grandes mentores do estilo de vida que nos é proposto e muitas vezes imposto não têm resposta para as grandes interrogações que preocupam o ser humano, como são as relacionadas com o sofrimento e com a morte. E porque não sabem responder, esquecem-nas, escondem-nas, vivem e querem fazer-nos viver como se elas não existissem. Confrontados, como todos nós, com a grave crise que continuamos a atravessar, não querem perceber que ela é mais do que económica e financeira; é crise de civilização e essencialmente uma crise dos valores necessários para dar verdadeiro sentido à nossa vida pessoal e comunitária. E como se isto não bastasse, apelidam de retrógrados, saudosistas do passado e de costas voltadas para o futuro quantos continuam a defender a dignidade e os direitos da instituição familiar e a verdadeira natureza do casamento; quantos defendem que não pode haver educação sem projecto educativo e que não é ao Estado, mas às famílias, que compete definir esse projecto educativo; quantos insistem em lembrar que a vida humana é o valor dos valores, desde o primeiro momento da sua concepção até à morte natural e outros.
E porque a presença de Deus na cidade incomoda os que querem organizar a vida social à sua medida e à margem destes e de outros valores fundamentais, assistimos diariamente à estratégia concertada de O empurrar para as periferias da cultura, remetendo-O, quando muito, para as consciências individuais ou, pior ainda, querendo culpabilizá-lo por todos os males e atropelos que as pessoas e a sociedade diariamente produzem. Por sua vez, todos os símbolos que possam lembrar a presença de Deus na cidade, mesmo aqueles que, de facto, fazem parte integrante da nossa tradição cultural de povo multissecular, procuram arredá-los, o mais possível, da praça pública. E, a esse propósito, estamos para ver o que vai acontecer em mais este Natal. Esperarmos que o quadro do Presépio de Belém, com o Menino Jesus, acompanhado de Maria e de José, o mais importante sinal identificativo da quadra natalícia, não fiquem fora da profusão de luzes e de cores com que as ruas estão a ser mais uma vez engalanadas.
Não tenhamos medo nem do Presépio nem do Menino Jesus, o Deus feito criança para nos salvar. Ele vem para nos ajudar a superar a crise das crises, que é a falta de amor e fraternidade na vida das pessoas. Que este Natal seja para todos nós o abrir as portas de par em par à vinda de Deus que só deseja recolocar as nossas vidas no projecto da esperança que o Presépio de Belém manifesta.
Guarda, Paço Episcopal, 17 de Dezembro de 2009
+Manuel R. Felício, B. da Guarda
Ordenações
Luís Nobre nasceu em 1981, na freguesia de Montijo, concelho de Setúbal e reside em Vilar Formoso, concelho de Almeida. Luís Freire nasceu em 1979, na freguesia de S. Pedro (Covilhã), concelho da Covilhã.André Roque nasceu em 1980, na freguesia de Louriçal do Campo, concelho de Castelo Branco.
Tempo de Advento
Listagem da Catequese
Tomada de posse do novo pároco Pe. Henrique
No passado Domingo, dia 4 de Outubro, decorreu a tomada de posse do Rev. Pe Henrique Manuel dos Santos, tendo sido celebrada a Eucaristia pelas 10.00 horas em São José e pelas 11.30 horas na Vila do Carvalho, tendo dado posse o Rev. Pe. Eugénio de Andrade.
Depois de ter sido apresentado à comunidade, foi-lhe entregue as chaves da Igreja, seguindo-se a procissão inicial. Após a homilia leu o decreto de lei tendo depois percorrido os locais de mais importância, tais como, a Presidência, o Baptistério, Confessionários e o Sacrário.
Por fim, terminou a Eucaristia com uma Mensagem de Boas Vindas.
Uns versos quero dedicar
Esteve nesta Paróquia
Sempre disponível para ajudar.
Com muito trabalho também
Entrava alegre e bem disposto
E tudo correu sempre bem.
Para outro santo lugar
Não é fácil estas notícias
Mas temos que as aceitar.
Gostou de estar entre Nós
Na Paróquia de São José
Não gostamos de estar sós.
E fazer uma patuscada
Faz parte da nossa Vida
Sabe bem e não custa nada.
A todos os que já partiram
Também queremos lembrar
Vinham à Nossa Paróquia
Ouvir o Srº Padre celebrar.
Deus lhe dê muita saúde
Para a Sua meta alcançar
Pede que rezemos por Ele
E Nós promete-mos rezar.
Dos Paroquianos de São José
Um abraço em Cristo
Concerteza que o iremos lembrar sempre, e como o Srº Pe diz "Parto com a alegria com que vim para cá!"
Dedicação da Igreja da Santíssima Trindade
No passado Domingo, 13 de Setembro, por volta das 16.50 minutos saia assim o cortejo da Igreja da Estação mais conhecida pela Igreja de lata, apesar do mau tempo que se manifestou foram em grande número as pessoas que quiseram assistir há Inauguração da nova Igreja da Estação cujo o designação é "Igreja da Santíssima Trindade" e foi posto pelo Pe José Baptista Fernandes, quem lembraram durante a cerimónia.
Ao chegar ao novo Templo, o construtor entregou a chave ao Bispo da Guarda, D. Manuel Felício que posteriormente entregou ao Pároco da Comunidade, Pe Agostinho Rafael.
Seguiu-se a Purificação da Igreja e a Unção da mesa do banquete e dos quatro pontos cardeais da Igreja Universal.
Após a comunhão seguiu-se a bênção da Capela do Santíssimo, onde durante a semana será celebrada a Eucaristia.
Tendo por fim intervido o Arquitecto, Presidente da Câmara e o responsável pela Comissão Fabriqueira da Igreja.
Foi num acto muito solene e com Liturgia especial que a população da Estação e toda a Covilhã vê por fim, realizada a obra já iniciada há vários anos.
Escola de Ministérios Litúrgicos
Falecimento
O funeral realizar-se-á amanhã (16 de Julho) pelas 15:30 na Igreja de São Francisco (Covilhã), partindo para Casegas (de onde era natural) onde terá a celebração pelas 18:00.
Encontro de Acólitos
Neste encontro teve a participação de 16 acólitos, aqui aprendemos a utilizar devidamente os vários objectos necessários a uma Eucaristia, relembramos o nome de todos os objectos religiosos. Seguiram-se as vésperas tendo terminado com a Eucaristia.
Encontro de Acólitos
15.00 - Acolhimento
15.30 - Como Celebrar?
16.20 - Pausa para café
16.45 - Como Celebrar?
18.00 - Rosário
18.30 - Eucaristia
Peregrinação Diocesana a Fátima
O programa será o seguinte:
Pequeno-Almoço em viagem - Livre
Almoço - Nazaré - Livre
Fátima: programa próprio - Diocese da Guarda
Jantar
Terço
Procissão das Velas
Adoração ao Santíssimo Sacramento na Basílica
Dormida
Dia 20:
Pequeno-almoço
Terço
Eucaristia - Dioceseda Guarda
Procissão do Adeus
Almoço
Regresso à Covilhã
Preço: 60 euros
(inclui viagem, jantar, dormida do dia 19, pequeno-almoço e almoço de dia 20)
O pagamento deve ser efectuado até dia 30 de Junho.
Contacto:
João Farias
(Capela da Estação)
11 de Junho - Corpo e Sangue de Jesus
Visita das Relíquias de Santa Margarida Maria Alacoque ao Arciprestado da Covilhã
Foi um agradável tempo de oração, em que o Humano se liga ao Divino, através da presença das reliquias de tão grande santa, que teve o privilégio de poder vislumbrar o Coração do próprio Cristo!
Decreto sobre a criação da Paróquia de São José
Depois de analisada a realidade pastoral da até agora Quase Paróquia de São José, concelho e arciprestado da Covilhã, Diocese da Guarda.
Tendo em conta que consideramos já cessadas as circunstâncias particulares que a impediam de ser Paróquia, às quais se refere o cânone 516 do Código de Direito Canónico, nomeadamente porque dispõe:
a) De Templo próprio;
b) De Centro Pastoral próprio recentemente inaugurado;
c) De território definido e número de fiéis estável, com relevância significativa;
d) Dos serviços paroquiais considerados indispensáveis para o funcionamento de uma Paróquia, a saber, os da Liturgia, Catequese e Formação da Fé e da Pastoral Social, além de outros, como são o Apostolado da Oração, a Legião de Maria e o Movimento "Mensagem de Fátima" e também das estruturas de participação e governo previstas no Código de Direito Canónico, que são o Conselho Pastoral Paroquial e o Conselho Paroquial para Assuntos Económicos;
Depois de pessoalmente comprovadas estas e outras condições na Visita Pastoral que acaba de ser realizada;
Depois de diálogo prolongado com o Arcipreste e Sacerdotes do Arciprestado;
Ouvido o parecer do Conselho Presbiteral, na sua sessão de 8 de Maio do corrente ano;
No uso das competências que o cânone 515, §1º confere ao Ordinário Diocesano.
Este decreto será obrigatoriamente lido na Igreja Paroquial e na Igreja de São Vicente de Paulo.
Dado na Guarda e Paço Episcopal, aos 31 dias do Mês de Mario, festa da Solenidade do Pentecostes e Festa da Visitação de Nossa Senhora, do ano da Graça, 2009.
+Manuel da Rocha Felício, Bispo da Guarda
Relíquias de Santa Margarida Maria Alacoque
O programa será o seguinte:
17.30 - Eucaristia e Consagração ao Sagrado Coração de Jesus
18.45 - Acolhimento na Igreja Paroquial de São José
19.15 - Eucaristia e Consagração
(Procissão para a Igreja de Nossa Senhora da Conceição)
21.00 - Acolhimento na Igreja Paroquial de Nossa Senhora da Conceição
21.30 - Adoração Eucaristica
22.30 - Procissão para a Igreja do Coração de Jesus (São Tiago)
23.00 - Adoração Eucaristica e Oração diante das Relíquias
07.30 - Oração de Laudes
08.00 - Missa Solene de encerramento e despedida das Relíquias
(Consagração ao Sagrado Coração de Jesus)
09.00 - Partida das Relíquias para a Paróquia de Seia
Domingo de Ramos
Neste Domingo de Ramos, iniciamos as solenes celebrações da Semana Santa. Já tivemos a procissão dos Passos e iremos ter a procissão do enterro do Senhor.
Mas que significa isto para nós?
Paulo dizia que a Cruz era loucura para os pregos e escândalos para os turistas.
Contudo, ontem e hoje, para os que crêem no Evangelho a Cruz de Cristo é a força e Sabedoria de Deus.
Encerramento da Visita Pastoral de D. Manuel da Rocha Felício
Foi com muita alegria que no passado Domingo, 29 de Março de 2009, no âmbito do Encerramento da Visita Pastoral Sr. Bispo D. Manuel da Rocha Felício, depois de terem feito análises aos limites da paróquia, movimentos nela inseridos, recebemos com entusiasmo a notícia da passagem da Comunidade de São José, a Paróquia de São José.
Aqui fica o momento em que D. Manuel Felício, Bispo da Guarda deu a notícia, esta que ocorreu durante a homília. Ficam também algumas fotos do Encerramento da Visita Pastoral.
O Sr Bispo da Diocese da Guarda, D. Manuel da Rocha Felício chegou à nossa paróquia este domingo passado ( V Domingo da Quaresma ) dia 29 de Março de 2009 pelas 11h25, no âmbito do encerramento da visita pastoral, que tem vindo a decorrer por todas as paróquias do Arciprestado da Covilhã. Aqui fica o momento, em que foi acolhido e saudado calorosamente pelos fiés paróquia.
Visita Pastoral de D. Manuel Felicio a São José
Quarta-feira, 25 de Março
14.30 - Acolhimento Sr. D. Manuel, no largo da Igreja
14.30 - Oração
15.30 - Visita a Escola e Jardim de Infância dos Penedos Altos
15.20 - Visita ao CDC (Clube Desportivo da Covilhã)
15.30 - Visita às Piscinas Municipais
15.50 - Visita à Associação Cultural da Beira Interior (Zérhoven)
16.20 - Visita à Liga dos Amigos dos Penedos Altos
16.40 - Visita ao Clube Académico dos Penedos Altos
17.00 - Visita à Igreja de São Vicente de Paulo e oração
17.40 - Visita ao Centro Cultural e Despedida do Bairro de São Vicente de Paulo
17.50 - Visita ao Grupo Desportivo e Recreativo Unidos do Lameirão
18.00 - Visita à Covimédica
18.15 - Encontro com os movimentos da Paróquia
18.40 - Atendimento e Confissões
19.15 - Missa Solene presidida pelo Sr. Bispo
20.00 - Encontro com os colaboradores e movimentos da Paróquia
Ser pai é acima de tudo,não esperar recompensas.Mas ficar feliz caso e quando cheguem.
É sobretudo saber fazer o necessário por cima e por dentro da incompreensão.É aprender a tolerância com os demais e exercitar a dura intolerância (mas compreensão) com os próprios erros.
Ser pai é aprender, a hora de falar e de calar. É contentar-se em ser reserva, coadjuvante, deixado para depois.
É ter a coragem de ir adiante,tanto para a vida quanto para a morte. É viver as fraquezas que depois corrigirá no filho,fazendo-se forte em nome dele e de tudo o que terá de viver para compreender e enfrentar.
Ser pai é aprender a ser contestado mesmo no auge da lucidez.É esperar. É saber que experiência só adianta para quem a tem, e só se tem vivendo.
Portanto, é agüentar a dor de ver os filhos passarem pelos sofrimentos necessários, buscando protegê-los sem que percebam, para que consigam descobrir os próprios caminhos.
Ser pai é saber e calar. Fazer e guardar. Dizer e não insistir. Falar e dizer. Dosar e controlar-se.
Dirigir sem demonstrar. É ver dor, sofrimento, vício e queda, jamais transferindo aos filhos o que, a alma, lhe corrói.
Ser pai é ser bom sem ser fraco.É jamais transferir aos filhos a quota de sua imperfeição, o seu lado fraco, desvalido e órfão.
Ser pai é aprender a ser ultrapassado, mesmo lutando para se renovar. É compreender sem demonstrar, e esperar o tempo de colher, ainda que não seja em vida.
Ser pai é aprender a sufocar a necessidade de afago e compreensão. Mas ir às lágrimas quando chegam.
Ser pai é saber ir-se apagando à medida em que mais nítido se faz na personalidade do filho, sempre como influência, jamais como imposição. É saber ser herói na infância, exemplo na juventude e amizade na idade adulta do filho.É saber brincar e zangar-se.
É formar sem modelar, ajudar sem cobrar, ensinar sem o demonstrar, sofrer sem contagiar, amar sem receber.
Ser pai é saber receber incompreensão, antagonismo, inveja, projeção de sentimentos negativos, ódios passageiros, revolta, desilusão e a tudo responder com capacidade de prosseguir sem ofender; de insistir sem mediação, certeza, porto, balanço, ponte, mão que abre a gaiola, amor que não prende, fundamento, enigma, pacificação.
Ser pai é atingir o máximo de angústia no máximo de silêncio.
O máximo de convivência no máximo de solidão.
É, enfim, colher a vitória exatamente quando percebe que o filho a quem ajudou a crescer já, dele, não necessita para viver.
É quem se anula na obra que realizou e sorri, sereno, por tudo haver feito para deixar de ser importante.
Mensagem para Quaresma de 2009
Jesus preparou-se para a Missão rezando e jejuando durante 40 dias e 40 noites (Mt.4,2). Assim nos diz também o que deve ser a nossa Quaresma: Um tempo forte de renovação pessoal e comunitária, para preparar o encontro vivo com o Ressuscitado, na Páscoa.
A Quaresma é o grande retiro de todo o Povo de Deus. E, enquanto retiro, é tempo de alguma paragem para centrarmos a nossa atenção no essencial da nossa vida de cristãos e também de cidadãos; é tempo de oração mais intensa e de encontro mais frequente com a Palavra de Deus; é tempo de fazer contenção face a excessos de vária ordem para que somos solicitados a todo o momento.
Neste grande retiro de 40 dias, somos chamados a renovar e a aprofundar a nossa Fé. Por isso, a formação cristã há-de estar no centro da nossa vivência da Quaresma. Talvez alguns de nós, durante a parte do ano pastoral já decorrida, ainda não tenham tido oportunidade de iniciar o estudo da III parte do Catecismo da Igreja Católica sobre a Moral do Seguimento de Cristo, que faz parte do nosso programa para o ano pastoral em curso. É bom que aproveitemos bem a Quaresma para ler ou reler o pequeno livro que publicámos com o resumo desta parte do Catecismo; é bom que cada uma das nossas comunidades, durante a Quaresma, encontre formas renovadas para relembrar a todos esta obrigação e ajudar a cumpri-la. Convido, por isso, para que os diferentes programas de formação da fé conduzidos por paróquias ou grupos de paróquias, nesta Quaresma, se orientem preferencialmente para aprofundar a Moral do Seguimento de Cristo. Também eu espero orientar nessa direcção as catequeses quaresmais durante os seis domingos da Quaresma.
Uma outra nota marcante da nossa tradição diocesana são os retiros organizados com proximidade à vida dos fiéis. Renovo o convite para que em cada arciprestado haja, nesta Quaresma, pelo menos um retiro aberto, com data e lugar atempadamente marcados e anunciados em todas as respectivas paróquias.
O Santo Padre, na sua mensagem para a Quaresma, convida-nos principalmente a viver o verdadeiro espírito do jejum que nos é recomendado pela disciplina da Igreja. Com a prática do jejum, queremos, antes de mais, dizer a nós mesmos e à sociedade o seguinte: é na relação de dependência amorosa com o Senhor da vida e do mundo que cumprimos a nossa vocação e a nossa missão.
É certo que o jejum também pode ser um bom contributo para a saúde física, para o fortalecimento da auto-disciplina e para a prática da solidariedade com os mais necessitados. Mas o essencial do nosso jejum é libertar-nos interiormente para a relação viva e vital com Cristo Ressuscitado.
Para além do jejum assim entendido, a Quaresma lembra-nos o grave dever da partilha de bens materiais com os mais necessitados. Costumamos cumprir este dever com a nossa renúncia quaresmal. É costume todos os anos indicar um destino concreto para a renúncia quaresmal. O ano passado foi principalmente para as vítimas das grandes cheias que afectaram a vida de milhares moçambicanos.
Este ano vamos destiná-la principalmente para apoio à Irmãs da Liga dos Servos de Jesus, que estão, desde há um ano, em Angola, na Diocese de Sumbe, a iniciar um projecto de acção missionária.
Também estamos muito sensibilizados para o número de desempregados que todos os dias cresce nos nossos meios. Por isso, uma parte dessa renúncia vamos destiná-la para ajudar famílias vítimas do desemprego e algumas a viverem situações de pobreza envergonhada. Procuraremos fazê-lo através dos serviços da Caritas implantados no terreno.
Guarda, 20 de Fevereiro de 2009
+Manuel Felício, Bispo da Guarda
Dia Diocesano da Juventude na Guarda
O Departamento da Pastoral Juvenil (DPJG) prevê “muita surpresa e animação”, num dia que se denominará "Caminhos Paulinos".
O programa:
09h30 - junto à Igreja Paroquial, Eucaristia presidida pelo Bispo diocesano, D. Manuel Felício.
Haverá actividades espalhadas pela Vila
16h00 concerto com os "Terceira Margem" (Banda Católica)
Para mais informações: cfguarda.blogspot.com
Mensagem do Papa Bento XVI para a Quaresma de 2009
por fim, teve fome" (Mt 4, 1-2)
Queridos irmãos e irmãs!
No início da Quaresma, que constitui um caminho de treino espiritual mais intenso, a Liturgia propõe-nos três práticas penitenciais muito queridas à tradição bíblica e cristã – a oração, a esmola, o jejum – a fim de nos predispormos para celebrar melhor a Páscoa e deste modo fazer experiência do poder de Deus que, como ouviremos na Vigília pascal, «derrota o mal, lava as culpas, restitui a inocência aos pecadores, a alegria aos aflitos. Dissipa o ódio, domina a insensibilidade dos poderosos, promove a concórdia e a paz» (Hino pascal). Na habitual Mensagem quaresmal, gostaria de reflectir este ano em particular sobre o valor e o sentido do jejum. De facto a Quaresma traz à mente os quarenta dias de jejum vividos pelo Senhor no deserto antes de empreender a sua missão pública. Lemos no Evangelho: «O Espírito conduziu Jesus ao deserto a fim de ser tentado pelo demónio. Jejuou durante quarenta dias e quarenta noites e, por fim, teve fome» (Mt 4, 1-2). Como Moisés antes de receber as Tábuas da Lei (cf. Êx 34, 28), como Elias antes de encontrar o Senhor no monte Oreb (cf. 1 Rs 19, 8), assim Jesus rezando e jejuando se preparou para a sua missão, cujo início foi um duro confronto com o tentador.
Podemos perguntar que valor e que sentido tem para nós, cristãos, privar-nos de algo que seria em si bom e útil para o nosso sustento. As Sagradas Escrituras e toda a tradição cristã ensinam que o jejum é de grande ajuda para evitar o pecado e tudo o que a ele induz. Por isto, na história da salvação é frequente o convite a jejuar. Já nas primeiras páginas da Sagrada Escritura o Senhor comanda que o homem se abstenha de comer o fruto proibido: «Podes comer o fruto de todas as árvores do jardim; mas não comas o da árvore da ciência do bem e do mal, porque, no dia em que o comeres, certamente morrerás» (Gn 2, 16-17). Comentando a ordem divina, São Basílio observa que «o jejum foi ordenado no Paraíso», e «o primeiro mandamento neste sentido foi dado a Adão». Portanto, ele conclui: «O “não comas” e, portanto, a lei do jejum e da abstinência» (cf. Sermo de jejunio: PG 31, 163, 98). Dado que todos estamos estorpecidos pelo pecado e pelas suas consequências, o jejum é-nos oferecido como um meio para restabelecer a amizade com o Senhor. Assim fez Esdras antes da viagem de regresso do exílio à Terra Prometida, convidando o povo reunido a jejuar «para nos humilhar – diz – diante do nosso Deus» (8, 21). O Omnipotente ouviu a sua prece e garantiu os seus favores e a sua protecção. O mesmo fizeram os habitantes de Ninive que, sensíveis ao apelo de Jonas ao arrependimento, proclamaram, como testemunho da sua sinceridade, um jejum dizendo: «Quem sabe se Deus não Se arrependerá, e acalmará o ardor da Sua ira, de modo que não pereçamos?» (3, 9). Também então Deus viu as suas obras e os poupou.
No Novo Testamento, Jesus ressalta a razão profunda do jejum, condenando a atitude dos fariseus, os quais observaram escrupulosamente as prescrições impostas pela lei, mas o seu coração estava distante de Deus. O verdadeiro jejum, repete também noutras partes o Mestre divino, é antes cumprir a vontade do Pai celeste, o qual «vê no oculto, recompensar-te-á» (Mt 6, 18). Ele próprio dá o exemplo respondendo a satanás, no final dos 40 dias transcorridos no deserto, que «nem só de pão vive o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus» (Mt 4, 4). O verdadeiro jejum finaliza-se portanto a comer o «verdadeiro alimento», que é fazer a vontade do Pai (cf. Jo 4, 34). Portanto, se Adão desobedeceu ao mandamento do Senhor «de não comer o fruto da árvore da ciência do bem e do mal», com o jejum o crente deseja submeter-se humildemente a Deus, confiando na sua bondade e misericórdia.
Encontramos a prática do jejum muito presente na primeira comunidade cristã (cf. Act 13, 3; 14, 22; 27, 21; 2 Cor 6, 5). Também os Padres da Igreja falam da força do jejum, capaz de impedir o pecado, de reprimir os desejos do «velho Adão», e de abrir no coração do crente o caminho para Deus. O jejum é também uma prática frequente e recomendada pelos santos de todas as épocas. Escreve São Pedro Crisólogo: «O jejum é a alma da oração e a misericórdia é a vida do jejum, portanto quem reza jejue. Quem jejua tenha misericórdia. Quem, ao pedir, deseja ser atendido, atenda quem a ele se dirige. Quem quer encontrar aberto em seu benefício o coração de Deus não feche o seu a quem o suplica» (Sermo 43; PL 52, 320.332).
Nos nossos dias, a prática do jejum parece ter perdido um pouco do seu valor espiritual e ter adquirido antes, numa cultura marcada pela busca da satisfação material, o valor de uma medida terapêutica para a cura do próprio corpo. Jejuar sem dúvida é bom para o bem-estar, mas para os crentes é em primeiro lugar uma «terapia» para curar tudo o que os impede de se conformarem com a vontade de Deus. Na Constituição apostólica Paenitemini de 1966, o Servo de Deus Paulo VI reconhecia a necessidade de colocar o jejum no contexto da chamada de cada cristão a «não viver mais para si mesmo, mas para aquele que o amou e se entregou a si por ele, e... também a viver pelos irmãos» (Cf. Cap. I). A Quaresma poderia ser uma ocasião oportuna para retomar as normas contidas na citada Constituição apostólica, valorizando o significado autêntico e perene desta antiga prática penitencial, que pode ajudar-nos a mortificar o nosso egoísmo e a abrir o coração ao amor de Deus e do próximo, primeiro e máximo mandamento da nova Lei e compêndio de todo o Evangelho (cf. Mt 22, 34-40).
A prática fiel do jejum contribui ainda para conferir unidade à pessoa, corpo e alma, ajudando-a a evitar o pecado e a crescer na intimidade com o Senhor. Santo Agostinho, que conhecia bem as próprias inclinações negativas e as definia «nó complicado e emaranhado» (Confissões, II, 10.18), no seu tratado A utilidade do jejum, escrevia: «Certamente é um suplício que me inflijo, mas para que Ele me perdoe; castigo-me por mim mesmo para que Ele me ajude, para aprazer aos seus olhos, para alcançar o agrado da sua doçura» (Sermo 400, 3, 3: PL 40, 708). Privar-se do sustento material que alimenta o corpo facilita uma ulterior disposição para ouvir Cristo e para se alimentar da sua palavra de salvação. Com o jejum e com a oração permitimos que Ele venha saciar a fome mais profunda que vivemos no nosso íntimo: a fome e a sede de Deus.
Ao mesmo tempo, o jejum ajuda-nos a tomar consciência da situação na qual vivem tantos irmãos nossos. Na sua Primeira Carta São João admoesta: «Aquele que tiver bens deste mundo e vir o seu irmão sofrer necessidade, mas lhe fechar o seu coração, como estará nele o amor de Deus?» (3, 17). Jejuar voluntariamente ajuda-nos a cultivar o estilo do Bom Samaritano, que se inclina e socorre o irmão que sofre (cf. Enc. Deus caritas est, 15). Escolhendo livremente privar-nos de algo para ajudar os outros, mostramos concretamente que o próximo em dificuldade não nos é indiferente. Precisamente para manter viva esta atitude de acolhimento e de atenção para com os irmãos, encorajo as paróquias e todas as outras comunidades a intensificar na Quaresma a prática do jejum pessoal e comunitário, cultivando de igual modo a escuta da Palavra de Deus, a oração e a esmola. Foi este, desde o início o estilo da comunidade cristã, na qual eram feitas colectas especiais (cf. 2 Cor 8-9; Rm 15, 25-27), e os irmãos eram convidados a dar aos pobres quanto, graças ao jejum, tinham poupado (cf. Didascalia Ap., V, 20, 18). Também hoje esta prática deve ser redescoberta e encorajada, sobretudo durante o tempo litúrgico quaresmal.
De quanto disse sobressai com grande clareza que o jejum representa uma prática ascética importante, uma arma espiritual para lutar contra qualquer eventual apego desordenado a nós mesmos. Privar-se voluntariamente do prazer dos alimentos e de outros bens materiais, ajuda o discípulo de Cristo a controlar os apetites da natureza fragilizada pela culpa da origem, cujos efeitos negativos atingem toda a personalidade humana. Exorta oportunamente um antigo hino litúrgico quaresmal: «Utamur ergo parcius, / verbis, cibis et potibus, / somno, iocis et arcitius / perstemus in custodia – Usemos de modo mais sóbrio palavras, alimentos, bebidas, sono e jogos, e permaneçamos mais atentamente vigilantes».
Queridos irmãos e irmãos, considerando bem, o jejum tem como sua finalidade última ajudar cada um de nós, como escrevia o Servo de Deus Papa João Paulo II, a fazer dom total de si a Deus (cf. Enc. Veritatis splendor, 21). A Quaresma seja portanto valorizada em cada família e em cada comunidade cristã para afastar tudo o que distrai o espírito e para intensificar o que alimenta a alma abrindo-a ao amor de Deus e do próximo. Penso em particular num maior compromisso na oração, na lectio divina, no recurso ao Sacramento da Reconciliação e na participação activa na Eucaristia, sobretudo na Santa Missa dominical. Com esta disposição interior entremos no clima penitencial da Quaresma. Acompanhe-nos a Bem-Aventurada Virgem Maria, Causa nostrae laetitiae, e ampare-nos no esforço de libertar o nosso coração da escravidão do pecado para o tornar cada vez mais «tabernáculo vivo de Deus». Com estes votos, ao garantir a minha oração para que cada crente e comunidade eclesial percorra um proveitoso itinerário quaresmal, concedo de coração a todos a Bênção Apostólica.
Vaticano, 11 de Dezembro de 2008.
in Vaticano.
Peregrinação Nacional dos Acólitos 2009
Santuário de Fátima
1 de Maio de 2009
PROGRAMA
10.00h Encontro no Paulo VI
– Apresentação das dioceses
– Animação Paulina, com a apresentação dos trabalhos efectuados pelas dioceses
12.30h Missa na Igreja da Santíssima Trindade
16.00h Terço na Capelinha das Aparições
17.30h Procissão do Santíssimo Sacramento
Os acólitos devem trazer as suas próprias vestes litúrgicas
para se incorporarem nas celebrações e, tanto quanto possível,
devem vir de sapatos e não de ténis.
Para mais informações visite:http://acolitos.liturgia.pt