Natal



Que nesta Quadra Natalícia, saiba-mos acolher e lembrar o Nosso Menino Jesus, aquele que está sempre connosco, aquele que nos guia, ilumina e conforta.
Este blog deseja a todos, um Santo Natal cheio de Alegria, Paz e Amor

IV Domingo do Advento

No passado Domingo, dia 20 de Dezembro de 2009, na nossa Igreja Paroquial celebrou-se o IV Domingo do Advento tendo sido presidida pelo Sr. Bispo da Guarda, D. Manuel Felício e concelebrada pelo nosso pároco Pe Henrique. Há chegada do Sr. Bispo a comunidade interagiu de imediato.
Na homilia, o Sr Bispo tendo anteriormente reparado numa faixa que se encontra no altar-mor onde diz: "Cristo - Fidelidade - Sacerdotes" insistiu prontamente aproveitando o conteúdo da mesma.
No final da Eucaristia, a comunidade agradeceu a presença do Sr. Bispo com um cabaz de Natal, onde ele ofereceu aos mais carenciados da nossa paróquia, tendo ficado apenas com o símbolo do Natal, a flor.
De seguida, D. Manuel deixou a nossa paróquia e deslocou-se para a paróquia da Vila do Carvalho onde também presidiu à celebração.
Terminada a mesma, voltou para a Paróquia de S. José onde almoçou e conviveu com a comunidade.


Mensagem de Natal do Bispo da Guarda

Sim, José e Maria vieram de Nazaré e entraram na cidade de Belém para que aí pudesse nascer Jesus Cristo, o Verbo de Deus encarnado. Porém, não houve para eles lugar nas casas da cidade e por isso foram abrigar-se nas redondezas, no campo dos pastores e numa gruta de animais. Foi assim, numa manjedoura, que Jesus nasceu; portanto, fora da cidade e do aconchego dos lares. Também nós estamos, hoje, numa sociedade onde parece não haver lugar para Deus. Tem muito que fazer, o desemprego para combater, o rendimento social de inserção para garantir, a educação e a saúde para organizar, a Justiça para fazer funcionar e mil outras coisas.
Uma sociedade assim diz-nos que temos de trabalhar para ganhar a batalha do desenvolvimento, mas sem nos explicar de que desenvolvimento se trata. Esquece-se de que o verdadeiro desenvolvimento, único capaz de satisfazer as pessoas, é o desenvolvimento integral, de que faz parte a dimensão daquilo que não se pode medir, não se pode comprar nem vender, sendo a pura gratuidade do dom, do qual o Presépio de Belém é a expressão mais acabada no coração da história humana. Esquece-se de que o coração humano grita sempre pela dimensão do eterno, pela relação que permanece, na voracidade do tempo que passa. Os grandes mentores do estilo de vida que nos é proposto e muitas vezes imposto não têm resposta para as grandes interrogações que preocupam o ser humano, como são as relacionadas com o sofrimento e com a morte. E porque não sabem responder, esquecem-nas, escondem-nas, vivem e querem fazer-nos viver como se elas não existissem. Confrontados, como todos nós, com a grave crise que continuamos a atravessar, não querem perceber que ela é mais do que económica e financeira; é crise de civilização e essencialmente uma crise dos valores necessários para dar verdadeiro sentido à nossa vida pessoal e comunitária. E como se isto não bastasse, apelidam de retrógrados, saudosistas do passado e de costas voltadas para o futuro quantos continuam a defender a dignidade e os direitos da instituição familiar e a verdadeira natureza do casamento; quantos defendem que não pode haver educação sem projecto educativo e que não é ao Estado, mas às famílias, que compete definir esse projecto educativo; quantos insistem em lembrar que a vida humana é o valor dos valores, desde o primeiro momento da sua concepção até à morte natural e outros.
E porque a presença de Deus na cidade incomoda os que querem organizar a vida social à sua medida e à margem destes e de outros valores fundamentais, assistimos diariamente à estratégia concertada de O empurrar para as periferias da cultura, remetendo-O, quando muito, para as consciências individuais ou, pior ainda, querendo culpabilizá-lo por todos os males e atropelos que as pessoas e a sociedade diariamente produzem. Por sua vez, todos os símbolos que possam lembrar a presença de Deus na cidade, mesmo aqueles que, de facto, fazem parte integrante da nossa tradição cultural de povo multissecular, procuram arredá-los, o mais possível, da praça pública. E, a esse propósito, estamos para ver o que vai acontecer em mais este Natal. Esperarmos que o quadro do Presépio de Belém, com o Menino Jesus, acompanhado de Maria e de José, o mais importante sinal identificativo da quadra natalícia, não fiquem fora da profusão de luzes e de cores com que as ruas estão a ser mais uma vez engalanadas.
Não tenhamos medo nem do Presépio nem do Menino Jesus, o Deus feito criança para nos salvar. Ele vem para nos ajudar a superar a crise das crises, que é a falta de amor e fraternidade na vida das pessoas. Que este Natal seja para todos nós o abrir as portas de par em par à vinda de Deus que só deseja recolocar as nossas vidas no projecto da esperança que o Presépio de Belém manifesta.
Guarda, Paço Episcopal, 17 de Dezembro de 2009
+Manuel R. Felício, B. da Guarda

Ordenações

No próximo dia 8 de Dezembro, pelas 15.30 serão ordenados diáconos o Luís Miguel Alves Nobre e Luís Miguel Pardal Freire, na Sé da Guarda. A cerimónia, será presidida por D. Manuel da Rocha Felício, Bispo da Guarda, nela será também instituído, no Ministério de Leitor, André Manuel Esteves Lopes Roque.
Luís Nobre nasceu em 1981, na freguesia de Montijo, concelho de Setúbal e reside em Vilar Formoso, concelho de Almeida. Luís Freire nasceu em 1979, na freguesia de S. Pedro (Covilhã), concelho da Covilhã.André Roque nasceu em 1980, na freguesia de Louriçal do Campo, concelho de Castelo Branco.